quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

CARNAVAL - DO PANTANAL AO ARAGUAIA, MATO GROSSO OFERECE OPÇÕES EM TODAS AS REGIÕES


Do Pantanal ao Araguaia, Mato Grosso oferece opções de turismo em todas as regiões


Único estado brasileiro composto por três biomas: Pantanal, Cerrado e Amazônia, opções não faltam em todas as regiões de Mato Grosso para quem deseja conhecer os inúmeros atrativos turísticos do Estado e aproveitar o descanso no feriado de Carnaval com uma experiência única.

Começando por Cuiabá as atividades vão desde a contemplação da fauna e flora, no Pantanal; passando pelos esportes radicais como rafting e rapel no município de Jaciara até o misticismo e as belas praias de água doce da região do Vale do Araguaia.


Localizada no centro da América do Sul é a porta de entrada para quem deseja conhecer todas as belezas de Mato Grosso. Com quase 300 anos de existência, Cuiabá aflora como uma das capitais mais efervescentes do país, uma combinação de história, modernidade, vida cultural, sabores, diversão e negócios. São igrejas e templos religiosos, museus, praças, monumentos e comunidades tradicionais, tudo isso aliado a uma gastronomia ímpar, rica em peixes e iguarias regionais, e o agito da vida noturna.


Segundo maior bioma da América do Sul, o Cerrado é berço de rios de corredeiras, cachoeiras excelentes para a prática de esportes radicais, árvores, montanhas e fauna e flora de beleza única. Na região, podemos destacar Chapada dos Guimarães, Jaciara e Nobres. Destinos certos para quem deseja cenários paradisíacos, que inspiram a contemplação da natureza.


Palco de uma paisagem fantástica e muito misticismo, Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá) possui vários atrativos turísticos como cachoeiras, cavernas e grutas. Só de paredões são 157 km, como os da Cidade de Pedra, um local com desníveis de até 350 metros com formações rochosas esculpidas pelo vento e pela chuva e que lembram ruínas de uma cidade. Do alto se vê uma bela paisagem habitada por aves como a arara vermelha e, em baixo, o vale onde nascemo rio Mutuca e o rio Claro.


Dentro do Parque Nacional, um destaque é o Circuito das Cachoeiras. São sete cachoeiras que podem ser contempladas nesta trilha, como a Cachoeira das Andorinhas. O principal cartão-postal é a cachoeira Véu de Noiva, que cai de uma altura de 86 metros, enquadrados por paredões.


Em Nobres (150 km de Cuiabá) os visitantes podem nadar ao lado de piaus, pacus, piraputangas, dourados e outras dezenas de espécies de peixes, além de arraias. A paisagem embaixo da água dá a sensação de se estar dentro de um aquário natural desenhado à mão. 


Além de flutuações em diversos rios e lagoas, a bela cachoeira da Serra Azul é um cenário à parte com sua queda d`água de cerca de 45 metros formando uma lindíssima lagoa de tom azulado. Tirolesas de 150 a 600 metros e descidas com boias por rios que passam por dentro de tuneis e cavernas também fazem parte do roteiro. E para finalizar o dia, há o belo pôr do sol na Lagoa das Araras, onde milhares de araras e pássaros pousam ao entardecer para pernoitarem.


A cidade de Jaciara (140 km de Cuiabá) é conhecida como a capital mato-grossense dos esportes radicais. O rio Tenente Amaral oferece opções que vão desde o rafting e canoagem, para os menos aventureiros, ao cachoeirismo ou rapel e o highline, para aqueles que gostam de um pouco mais de emoção. O percurso do rio é bastante complexo com algumas quedas d`água que chegam a três metros para a descida nos botes infláveis. De acordo com o instrutor, Rafael Martins Sonsin, da agência Nativão, o rafting não tem nenhuma contraindicação. “Qualquer pessoa pode praticar, independente da idade”, destaca.


Para os mais corajosos, o highline é uma modalidade que começa a ganhar adeptos. Ele tem sido praticado na cachoeira da Fumaça, em um cânion de aproximadamente 45 metros de altura. A modalidade vem sendo praticada há pouco tempo no Estado e já recebe esportistas de várias partes do país em busca de adrenalina. Esse esporte é uma das modalidades do slackline e consiste basicamente em equilibrar-se em uma fita ancorada a mais de 10 metros de altura entre formações rochosas, cânions e prédios.


Maior área alegável do planeta, não há palavra que melhor exemplifique o Pantanal do que diversidade. São cerca de 650 espécies de aves, entre elas a espetacular arara azul, o tuiuiú (símbolo do Pantanal), e a garça-branca; mais de 260 de peixes, 1.100 de borboletas e 80 de mamíferos, sendo a onça-pintada a maior delas (pode atingir 1,2 metro de comprimento, 85 centímetros de altura e pesar até 150 kg).


Saindo de Cuiabá, o município de Poconé (100 km da capital) é tido como a porta de entrada do Pantanal Norte e fica na confluência dos rios Cuiabá e Paraguai. Ao longo dos 147 quilômetros de extensão da Transpantaneira (MT-060), que liga Poconé até a localidade de Porto Jofre, o visitante encontra uma infinidade de pousadas e hotéis e ângulos privilegiados para observar a fauna e a flora locais.


Mas outros municípios como Cáceres (220 km de Cuiabá), Barão de Melgaço (110 km de Cuiabá) e Santo Antônio de Leverger (30 km de Cuiabá) também são boas opções. No município de Cáceres, os amantes da pesca podem alugar barco e descer o rio Paraguai, passando dias e noites pescando ou apenas apreciando a paisagem.


Proprietário da Pousada Piuval, localizada no início da Transpantaneira, Eduardo Campos, comenta que as opções de passeio são variadas, como o safári fotográfico, passeios de barco, a cavalo, bicicleta e tratrem (um trator que puxa uma carreta em formato de um trenzinho), pesca, observação de pássaros, borboletas e animais, entre muitas outras.


  “Cada época do ano tem o seu encanto no Pantanal, mas seja na época da cheia ou da seca, o turista encontra uma infinidade de passeios que com certeza farão a visita inesquecível”, comenta Campos.


Tão inesquecível que quem já visitou o Pantanal facilmente volta outras vezes. É o caso da turista italiana Nádia Morozzo, que visita o Pantanal pela terceira vez. Segundo ela, o que mais a encanta na região são os animais vivendo livres na natureza. “É belíssimo. Poder ver os animais em meio a natureza é algo único e espetacular, a cada vez que venho, me encanto mais”.


O Araguaia conta com belas praias, aldeias indígenas, grutas e cachoeiras e abriga a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal. O Rio Araguaia oferece praias de areia fina e branca. A região é conhecida também por seu misticismo, lendas e mistérios que atraem pesquisadores esotéricos e ufólogos do mundo inteiro. Vale do Aragauaia – Berço dos índios Xavantes e Boróros, são 34 municípios que compõem a região turística do Vale do Araguaia, que conta com belas praias de areia branca e águas calmas e cristalinas, espalhadas pelos municípios de Barra do Garças, Cocalinho, São Feliz do Araguaia, Luciara e Santa Terezinha, entre outros.


 A 510 km de Cuiabá, Barra do Garças forma um dos principais polos turísticos do Vale do Araguaia, juntamente com a cidade vizinha Aragarças, no estado de Goiás. As praias formadas no Rio Araguaia, que separa as duas cidades, têm seu ponto alto durante a Temporada de Praia, que acontece todos os anos no mês de julho, mas são uma boa pedida o ano inteiro. A Serra do Roncador também é ponto turístico da cidade. Com diversas comunidades esotéricas, ela é conhecida como santuário místico no mundo inteiro. Outro atrativo da região é o Parque Estadual da Serra Azul, que em dezembro teve dois atrativos reabertos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema): duas rampas de voo livre e visitação monitorada ao parque para instituições de ensino. A proposta para o ano que vem é gradativamente dar acesso a novos pontos de visitação, mediante elaboração e execução de projetos que ofereçam melhor estrutura de segurança aos visitantes.


A maior parte do Norte de Mato Grosso é coberta pela vasta e exuberante Floresta Amazônica. O maior bioma do Brasil conta com 2.500 espécies de árvores e 30 mil espécies de plantas. A densa floresta chega a ter árvores com 50 metros de altura e grandes rios em áreas de preservação como o Parque Estadual do Cristalino e o Parque Nacional do Xingu.


O Parque Estadual do Cristalino está localizado na divisa com o Pará, entre os municípios de Alta Floresta e Novo Mundo e conta com pousadas e hotéis que oferecem a experiência de ficar hospedado no meio da floresta. Alta Floresta – Banhada pelo rio Teles Pires, é um dos principais pontos de pesca esportiva no estado, atraindo amantes da pesca de todo o Brasil e de outros países. Internacionalmente reconhecida pela riqueza da fauna e da flora amazônica, bem como da diversidade de aves, atraia ecoturistas, pesquisadores e adeptos de birdwatching (observação de aves). Dentre as 1.600 espécies de aves brasileiras, cerca de 600 encontram-se nesta região.


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

7ª VINDIMA EM BENTO GONÇALVES - A CAPITAL BRASILEIRA DO VINHO



Fui convidado, juntamente com demais jornalistas, especialistas em turismo, para conhecer e participar da "7ª Bento em Vindima" que acontece na charmosa cidade de Bento Gonçalves, na fenomenal Serra Gaúcha, no meses de verão. Uma festa fenomenal com inúmeras atrações que valorizam a importante cultura e tradição. Vindima é sinônimo de comemorar a colheita do fruto que dá origem ao principal produto turístico do município, o vinho. Os parreirais estão carregados de uvas, esperando para serem colhidas.


Como bom descendente de italianos, que fala alto e gesticula muito, não iria recusar um convite dessa magnitude, voltando e conhecendo um pouco as minhas origens por parte de pai. Minha família paterna "Severino": "É antica e nobile famiglia originario del Veneto. Casata di sicura origine nobile o natabile riportata dalle tradizionali fonti bibliografiche conservate negli archivi di Araldis che comprovano come la famiglia Severino abbia lasciato traccia di sè nel tempo. Il fatto che del cceppo Severino sia nota lórigine, indicata dai testi in Veneto, rivela come abbiano sentito l'esigenza di legarzi ad una datazione dell'origine storica o dela sua collocazzione in territorio, al fine di perpetuare il fasto, le gesta ed il valores dela famiglia. E' solo con l'inizio del XV secolo che si fammo più frequenti le concessioni di titoli a persone e  famiglie non proviste di feudo. La conferma della dimora certa dela famiglia Severino in Venezia viene quindi a confermare como ci si trovi di fronte as un casato che seppe legitimamente innalzare per diritto la propria arme al rango do Nobile. La corona di pertinenza è formata da un cerchio d'oro, puro, velato, rabescato, brunito ai margini, sostemente otto grosse perde in giro, di cui cinque visibile, posate sul cedrchio. Il blasone è la lettura dell'arme e nel caso famiglia Severino risulta essere pelato d'oro e di rosso, l'ultimo palo di rosso caricato di due lettere quadrate d'oro, una sopra l'altra. Gli stemmi, semplici in epoca più antica e con um numero limitato di figure, si complicano in seguito, con ripartizioni e maggiore varietá di figure, colori ed ornamenti. In questo caso, la prevalenza dell' oro rappresenta la fede, la clemenza, la temperanza, la caritá, la giustizia oltre che alla felicità, l'amore, il gaudio, la nobiltà , lo splendore, lá gloria, la souranità essendo il più nobile tra i metalli. E' il simbolo del sole."

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Ficamos hospedados no Dall'Onder Grande Hotel, que tem 35 anos de história e 22 mil metros quadrados de área construída. Oferece soluções completas em hotelaria, que proporcionam aos hóspedes momentos especiais em suas viagens. Seu complexo de hospedagem e eventos oferece soluções completas que encantam seus hóspedes. Ademais, o Hotel está situado em uma das principais avenidas da cidade, a menos de 1 Km do Parque de Eventos Fundaparque, e a 1,5 Km do centro da cidade.

O Dall'Onder Grande Hotel oferece diversas opções gastronômicas, perfeitas para negócios ou lazer. Restaurante Don Perignon - Gastronomia Contemporânea, Almoço e janta com serviço à la carte, Piano Bar de segunda a sábado, das 20h às 22h. Cantina Cabernet - Ambiente reservado, cardápio exclusivo, culinária regional, adega subterrânea com os melhores vinhos da região. Não se esqueça de conferir o Bar Café Trebiano com seus deliciosos drinks, lanches e aperitivos, piano bar de segunda a sábado, das 20h às 22h. Além disso, o café da manhã incluso na diária possui mais de 110 itens, inclusive com deliciosos produtos da casa. 


Outro espetáculo do hotel, além da sala de ginástica, galeria de compras e sauna, é a sua piscina. Com uma estrutura moderna e renovada, a piscina térmica do Dall'Onder é perfeita para toda a família. Sendo uma das mais tecnológicas do país no segmento hoteleiro, possui: Hidromassagem; caminhos contra correnteza, cascata e iluminação com sistema de cromoterapia, sistema automático de controle de temperatura e umidade ambiental, filtro automático, acesso para deficientes físicos, com rampa específica, aulas e acompanhamento, sob a coordenação da professora Denise Araujo, profissional que atua há certa de 20 anos na Rede. Com horários pré-agendados, são realizadas aulas de natação e hidroterapia, em um trabalho personalizado. 


Para minha surpresa, como ciclista, é que Dall’Onder Grande Hotel é o primeiro hotel bike do Brasil e leva cicloviajantes a conhecer roteiros culturais pelo interior de bicicleta. Parceria entre a Rede Dall’Onder de Hotéis e a empresa Caminhos do Sertão Cicloturismo, pioneira na operação de roteiros de bicicleta regulares na região. Condutores qualificados estão prontos para guiar todo tipo de turista interessado em descobrir o interior da Capital Brasileira do Vinho pedalando. São oferecidas oito opções de passeios em quatro roteiros: Caminhos de Pedra, Vale dos Vinhedos, Estrada do Sabor e Vale do Rio das Antas. São passeios que vão de um leve pedal matutino nos Caminhos de Pedra até uma épica travessia pelo Vale do Rio das Antas durante um dia inteiro. Todos os roteiros terminam com visitação e degustação dos melhores rótulos dentre as melhores vinícolas da região. Após, os participantes são levados de volta ao hotel em traslados de carro, van ou micro-ônibus, dependendo da situação.


As atrações da Vindima vão desde a colheita simbólica e a pisa das uvas, apresentações culturais de corais, jogos italianos e gastronomia típica. A programação ocorre também nos hotéis, vinícolas e restaurantes que oferecem pacotes promocionais com atrações paralelas. O Bento em Vindima,  já em sua 7ª edição, vem crescendo e agregando mais atrativos à sua programação, buscando resgatar a tradição e cultura dos imigrantes. Essa festa passou a integrar o calendário oficial de eventos turísticos do Estado do Rio Grande do Sul desde o ano passado, data de aprovação do projeto na Assembleia Legislativa do Estado.
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Após o checkin fomos recepcionados na Zaccaron Alimentos, que produz sorrentinos (massas recheadas) e molhos de diversos sabores, fabricados no Vale dos Vinhedos. A degustação da gama de produtos oferecidos pela Dolcetto e pela Zaccaron Alimentos no espaço gourmet localizado no Vale dos Vinhedos. O espaço possui capacidade para 40 pessoas e tem uma linda vista para os parreirais. Degustando sorrentinos, cookies e Dolcetto Fredo, regados a espumantes, ouvimos a apresentação do Município pelo Secretário do Turismo, Gilberto Durante. A qualidade é indiscutível e o preço é justíssimo. As sobremesas são espetaculares. Na verdade, é de comer ajoelhado, embaixo da mesa e rezando. Antes de tudo isso recebemos as boas vindas do Secretário de Turismo de Bento Gonçalves Gilberto Durante, que comentou sobre as belezas da sua região. Em seguida foi a vez Vice-Presidente do Convention & Visitors Bureau de Bento Gonçalves. 

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No dia seguinte, depois de um farto café da manhã, embarcamos para uma viagem a Toscana, isto é, seguimos os Caminhos de Pedra, um roteiros fantástico formado por paisagens lúdicas e interativas — retrato fiel da essência da imigração italiana no nosso país. O caminho foi aberto há mais de um século, ligando até a colônia São Pedro, a 13 quilômetros de Bento Gonçalves. Sem a menor dúvida afirmo que o lugar lembra um pedaço da Toscana, aquela região bem bucólica e pastoril da Itália. O roteiro tem apenas sete quilômetros e por ele se vislumbra dezenas de construções em pedra e madeira. Para quem gosta de voltar no tempo, tirar ótimas fotografias e voltar no tempo, além de deixar todo o stress pelo caminho, esse é o roteiro ideal. E o melhor de tudo é que você pode fazer de bike. 

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Você vai passar por moinhos, teares, capelas e casas de massas. Poderá conhecer a produção de queijo de ovelhas, conhecerá o processo (antigo e novo) de processamento da erva-mate, matéria prima para o chimarrão. Fazer compras é uma ótima opção, começando pelos deliciosos produtos coloniais como doces, salames e conservas. Nosso primeiro pit stop foi na famosa Casa do Tomate. A família Lerin, fiel às suas raízes, desde 1996 vem concebendo o estabelecimento que abriu suas portas em julho de 2005, atendendo o visitante em prédios típicos da arquitetura italiana. No local são produzidos e comercializados derivados de tomate: extrato, molho, suco, tomate desidratado (seco), além de refrigerantes de limão, laranja e abacaxi, produzidos pelo processo natural, sem uso de conservantes químicos. O varejo funciona no porão em pedra da casa onde reside a família. O visitante poderá observar o processo de fabricação na agroindústria que funciona em frente à residência. 

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Nossa segunda parada foi no famoso Parque  da Ovelha, repleto de ovelhas loucas para serem alimentadas por você. Pegue as mamadeiras e faça as honras da casa. Ali você terá a oportunidade de conhecer o trabalho no campo e o magnifico trabalho do cachorro da raça Border Collie. O Parque da Ovelha, era conhecido somente como Casa da Ovelha, hoje é parque porque é composto  de várias atividades para que os turistas possam conhecer a rotina diária de uma fazenda de ovinos. O treinador e pastor Tarcio Michelan é um verdadeiro mestre na arte do pastoreiro. 

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A cada 30 minutos uma atividade diferente é proporcionado aos visitantes. Se tiver tempo não deixe de fazer um passeio de trator pela fazenda e parque das esculturas, com acompanhamento de guias. Para quem não sabe, a Casa da Ovelha é o segundo laticínio inspecionado que beneficia o leite de ovelha no Brasil. A indústria processa aproximadamente 150.000 litros de leite por ano e essa produção é transformada em iogurtes, doce de leite e queijos como o Feta, Pecorino Toscano e Ricota. Todos os produtos são produzidos no próprio local. Esses produtos fazem parte da degustação, e estão a venda na loja Casa da Ovelha, no próprio Parque da Ovelha e também em redes de supermercado e lojas especializadas pelo Brasil. Na loja também estão a venda outros produtos da Serra Gaúcha, além de lembranças com o tema ovelhas, como bichos de pelúcias, canecas, entre outros. Atualmente, os rebanhos da Casa da Ovelha e de cinco produtores da região somam juntos 1200 ovelhas Lacaune. 

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Afirmo com todas as letras, você não passará fome e nem sede. O roteiro é cheio de paradas gourmets e a maioria dos pontos de visitação oferece algum tipo de degustação gratuita. Mas é fundamental que você agende essas visitas numa agência de viagens ou receptivo local. Você também tem a ótima opção de poder provar e comprar salames, sucos de uva, molhos de tomate, tortas e outros quitutes que absolutamente marcarão sua viagem. 

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Seguindo em frente conhecemos à Salumeria Caminhos de Pedra, é uma casa especializada em embutidos, (salames, copas, culatellos, etc....). Historicamente o salame representa uma das mais antigas formas de conservação da carne. O seu nome deriva do latim medieval SALUMEN, ou seja, o melhor das coisas temperadas! A casa onde a Salumeria se encontra, representa uma edificação característica da imigração italiana no Rio Grande do Sul, mostrando a integração entre as antigas técnicas de origem Etrusco-Romana, da tradição construtiva da arquitetura camponesa do norte da Itália, origem da família Agnoletto proprietária da Salumeria Caminhos de Pedra.

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Siga adiante é faça mais uma parada, desta vez para o almoço. A Casa Vanni é perfeita. Viajo muito e afirmo que é muto difícil preparar e servir o prato "Filét Wellington. Todavia a chef Jeruza Censí Vanní tirou nota 10. O melhor que já degustei. A casa, feita de madeira e com porão de pedras regulares, tem uma espécie de cafeteria no andar de cima. Já o restaurante fica embaixo. O ambiente é extremamente aconchegante, cheios de detalhes para te chamar atenção. Evidentemente que a gastronomia é essencialmente italiana. Com um cardápio enxuto, o visitante encontra massas e risotos como personagens principais – tudo desenvolvido pela chef Jerusa. Do lado de fora uma belíssima área verde, com flores e árvores frutíferas, onde você poderá passar alguns bons minutinhos refestelado… antes ou após a comilança. A área é bem agradável para quem está com crianças a bordo.Vale comentar que toda a salada é completamente orgânica, produzida ali mesmo na hora e você pode conferir. 

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Após o almoço seguimos pelo Vale dos Vinhedos, localizado na Serra Gaúcha e inserido no encontro dos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul. O Vale representa o legado histórico, cultural e gastronômico deixado pelos imigrantes italianos que chegaram à região em 1875, em perfeita harmonia com as modernas tecnologias para produção de uva e vinhos finos e infraestrutura turística de alta qualidade. Com uma paisagens invejável que apresentam diferentes tonalidades nas quatro estações do ano, o Vale dos Vinhedos encanta também pela hospitalidade de seus moradores e pela qualidade dos serviços e produtos oferecidos. No belíssimo roteiro, propriedades rurais compartilham o território com vinícolas de diferentes portes, contemplando desde cantinas familiares, boutiques e de garagem, assim como grandes empresas que contam com parcerias internacionais. Os vinhos do Vale dos Vinhedos apresentam identidade, sendo os únicos no Brasil a deterem Denominação de Origem. A região foi a primeira no país a ser reconhecida como Indicação Geográfica, sendo garantida pela Aprovale a origem dos vinhos finos aqui produzidos. 


As vinícolas e atrações situadas no vale estão abertas à visitação ao longo de todo o ano. Assim como podem ser realizadas visitas guiadas, degustações comentadas e jantares harmonizados. Como se toda a beleza já não bastasse, na rota tem hotéis, pousadas, restaurantes, bistrôs, ateliês de arte, armazéns de queijos, doces e geleias coloniais e gourmet  e diversas outras atrações.  Entre elas a Vinícola Lidio Carraro, uma vinícola boutique. Quem nos recebe é a super simpática Patricia Carraro, estampando no olhar e na sua fala a paixão que a vinicultura exerce em sua vida. Vale contar um pouco da sua história. Em 1875 chegam ao Brasil os primeiros imigrantes italianos vindos da região do Vêneto. Por meio da plantação de uvas, muitas famílias estabeleceram-se no Rio Grande do Sul produzindo vinhos, mas a família Carraro optou apenas pelo cultivo das frutas, tornando-se especializada nesse processo.


Na década de 70, Lidio Carraro se destacou como um dos líderes da implantação das vitis viníferas na Serra Gaúcha, sendo um dos pioneiros no cultivo da variedade Merlot. A partir dos anos 90, iniciou uma busca obsessiva por encontrar e desenvolver melhores vinhedos motivado pelo amor pela viticultura e pela vontade de um dia reconhecer nos vinhos todo o trabalho dedicado às videiras. Ainda na década de 90, Juliano Carraro ingressa na faculdade de enologia e sua vontade de elaborar vinhos contagia toda a família. Em 1998, após vários estudos, Lidio converte sete hectares no Vale dos Vinhedos para uvas da melhor qualidade e inicia a criação de sua adega. Neste mesmo ano, Monica Rossetti, então técnica em Viticultura e Enologia, integra-se ao projeto da Lidio Carraro, respondendo como enóloga responsável e recebendo a missão de agregar conhecimento e traduzir nos vinhos a busca pela excelência.

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Em 2001, ocorre a fundação da Vinícola Lidio Carraro e a família adquire 200 hectares em Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul. A região mais tarde se tornaria um pólo vitícola brasileiro. Os vinhedos no Vale dos Vinhedos iniciam as primeiras produções em 2002 e a safra dá origem aos primeiros vinhos com a marca Lidio Carraro, que chegam ao mercado em 2004. Pouco tempo depois, a vinícola vence uma seleção para representar o vinho brasileiro nas prateleiras do DutyFree de aeroportos internacionais, tornando-se o primeiro produtor brasileiro a fazê-lo. Com esta porta aberta para o mundo, a Lidio Carraro começa a receber pedidos internacionais e dá início às exportações ainda em 2005. Desde então, os reconhecimentos chegam de todas as partes do mundo.

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Dali siga adiante para a famosa Casa Valduga. Nosso grande anfitrião foi o amigo Juares Valduga. Pra quem não sabe, no final do século 19, em 1875 o primeiro imigrante da Famiglia Valduga desembarca no Brasil. Vindos da cidade de Rovereto, ao norte da Itália, cultivaram os primeiros parreirais no coração do que hoje é o Vale dos Vinhedos, dando assim início ao legado de um dos mais renomados nomes da vitivinicultura brasileira. Passados 140 anos, quatro gerações depois, o patriarca Luiz Valduga, idealizou um grande sonho: Construir a melhor vinícola do Brasil. Com a ajuda de seus filhos, a tradição foi aliada às mais modernas técnicas para a produção de vinhos finos. Os investimentos em tecnologia cresceram e o reconhecimento tornou a Casa Valduga uma das vinícolas mais apreciadas do Brasil. Atual símbolo de excelência, a vinícola familiar continua comandada pelos irmãos Erielso, Juarez e João Valduga, que junto de seus filhos continuam a transmitir a paixão pelo vinho. Para falar da Casa Valduga, é preciso vislumbrar seus principais valores: trabalho familiar e inovação constante. A criatividade faz parte dos genes Valduga, assim como a determinação e a força de vontade em fazer os sonhos se tornarem realidade.

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Desde o primeiro Valduga, que saiu da Itália e chegou a América, até a 3ª geração, que hoje administra a Casa Valduga, estes valores se mantém presentes e podem ser apreciados por quem mergulhar neste mundo encantador e cheio de histórias para contar. Você terá muito que ver, conhecer e degustar. A vontade de ficar por ali mesmo é imensa. Você irá passear pelos parreirais, colher uvas... ao som de muita cantoria italiana.

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Não poderia deixar de comentar que a Casa Valduga é a pioneira na introdução do enoturismo no Vale dos Vinhedos, iniciando o Complexo Enoturístico em 1992, possibilitando aos turistas um contato com o mundo do vinho e com todos os costumes relacionados à cultura dos primeiros imigrantes italianos da região. Além de um roteiro repleto de encantos naturais, e visitação na penumbra das caves subterrâneas, os visitantes encontram uma experiência gastronômica fascinante através do restaurante Maria Valduga que oferece pratos típicos harmonizados com os vinhos mais emblemáticos do Brasil. Em uma atmosfera inspiradora, a Casa Valduga recebe seus visitantes com uma paisagem fascinante, emoldurada pelos vinhedos centenários de uma das vinícolas mais premiadas do Brasil, sempre recepcionados com cantigas italianas.


A Pousada Casa Valduga, preocupada com as questões de sustentabilidade nas áreas ambientais, sociais e econômicas do local onde está inserida, introduziu algumas práticas em sua forma de trabalho, visando o uso racional dos recursos envolvidos. Estas práticas são realizadas em conjunto com seus fornecedores e pensadas para bem atender seus hóspedes, além de preocupar-se com a comunidade. 

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Após esta visita, seguindo pela mesma rota do vinho, paramo para um espetacular picknick na cinematográfica Vinícola Miolo. Surpreende realmente pela beleza. Num curto espaço de tempo, a Miolo cresceu e consolidou-se no mercado brasileiro de vinhos finos. Embora a família trabalhe na viticultura desde 1897, partiu para a produção comercial de vinhos somente em 1990. O primeiro vinho da marca Miolo foi um merlot produzido com as uvas do Vale dos Vinhedos, sede da empresa. Em 20 anos, a empresa tornou-se líder no mercado de vinhos finos nacionais. Em 2006, a Miolo passou a ser chamada de Miolo Wine Group, que hoje reúne uma linha de mais de 100 produtos elaborados a partir de parcerias nacionais e internacionais. O grupo já possui seis projetos em cinco regiões vitivinícolas brasileiras: Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos, RS), Seival Estate (Campanha, RS), Vinícola Almadén (Campanha, RS), RAR (Campos de Cima da Serra, RS) e Vinícola Ouro Verde (Vale do São Francisco, BA). Além disso, conta também com seis acordos de joint ventures interncionais: Costa Pacífico (Chile), Osborne (Espanha), Los Nevados (Argentina), além das vinícolas Podere San Cristoforo e Giovanni Rosso (Itália).

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Para melhor receber o turista, a Miolo Grupo Miolo inaugurou em fevereiro, um espaço exclusivo e integrado à natureza no complexo da vinícola. Trata-se do Wine Garden, um wine bar móvel que oferece aos turistas que visitam a vinícola um piquenique com serviço de alimentação e bebidas, espaço kids – uma novidade na região – além, claro, da venda de vinhos e espumantes em taça. Os itens do cardápio vão desde sanduíches especiais e quiches da estação até deliciosas brusquetas. A maior parte dos itens é elaborada com produtos orgânicos da horta do Wine Garden. O projeto trabalha com o conceito de arquitetura efêmera, ou seja, a cada temporada vai apresentar aos visitantes um “cenário” diferente, porém sempre descontraído e com o objetivo de estimular os sentidos através do contato com a natureza e a degustação dos vinhos da vinícola.



Continuando o passeio, sempre previamente agendado, a próxima parada obrigatória é na Vinícola Marco Luigi. Ali a arte de elaborar vinhos foi passada de geração a geração. A Marco Luigi é uma empresa familiar que a cada dia busca o aperfeiçoamento sem perder a verdadeira identidade. Atualmente Victor, filho de Marco Luigi, que com o conhecimento, o amor e a tradição herdada de seus antepassados, cuida pessoalmente do cultivo das uvas, desde o plantio até a colheita. A elaboração dos vinhos e espumantes Marco Luigi fica por conta de Leonardo (enólogo), neto de Marco Luigi e filho de Victor. A tradição permanece, mas a gestão é marcada pelo profissionalismo e pela busca constante de especialização. Além disso, a vinícola conta com o que há de mais moderno em tecnologia, o que contribui para a excelência de seus vinhos e espumantes.

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Vislumbrando seu passado de desafios e conquistas, a Vinícola Marco Luigi, com os olhos voltados para o futuro, está sempre inovando, com o objetivo de elaborar produtos sob medida para clientes mais exigentes que fazem questão de degustar um vinho único. Devido à produção ser limitada por safra, os produtos Marco Luigi são vendidos principalmente para lojas especializadas, restaurantes, hotéis e consumidor final. Além de se preocupar com a qualidade de seus produtos, outra prioridade da Marco Luigi é ser uma empresa ecologicamente correta, respeitando o meio ambiente. Para isso faz o aproveitamento da água da chuva (utilizada principalmente na limpeza geral e irrigação) e a utilização dos engaces da uva como adubo orgânico em seus próprios parreirais. 

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Outra opção desta vinícola é o jantar e logo após a colheita de uva ao luar, ao sons de violinos. eles sabem como acolher e entreter o turista. 

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No segundo dia do press trip fomos fazer uma pequena viagem de Maria Fumaça. Mais uma viagem no tempo. O passeio turístico de trem a vapor é uma fantástica e imperdível atração na Serra Gaúcha, na Região Uva e Vinho. Fomos recepcionados na estação de Bento Gonçalves com uma deliciosa degustação de vinho. Ao soar o sino, embarcamos nesta viagem repleta de alegria e que traduz o jeito de ser dos imigrantes italianos. São apenas 23 quilômetros de agradável percurso com duração média de duas. Durante o passeio, a festa é conduzida por atrações típicas italianas e gaúchas. A recepção em Garibaldi acontece ao som de música gaúcha e italiana, enquanto todos degustam espumante moscatel e suco de uva. Novo embarque, com destino ao final do passeio. A seguir a cidade de Carlos Barbosa que nos espera com um show de música italiana. Neste momento, todos os turistas se encontram e confraternizam embalados pela música. A alegria na estação de Bento Gonçalves é regada a vinho da Vinícola Miolo. Em Garibaldi a festa acontece com suco de uva e espumante moscatel da Vinícola Garibaldi.

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O próximo destino foi o visitar o Parque Epopeia Italiana. Mais uma viagem neste fenomenal túnel do tempo que conta a história real de um casal de imigrantes italianos, Lazaro e Rosa. A visita é envolvente e faz sentir as emoções e necessidades que os imigrantes tiveram, desde que saíram da Itália até chegar ao Brasil. A viagem desses bravos não foi nenhum glamour, muito pelo contrário, dor, sofrimentos, perdas, doenças e, quando aqui chegam percebem claramente de que nada daquilo prometido era verdade. Uma história pra lá de triste mas que sem ela jamais teríamos tamanha mescla, força e beleza em nossa cultura brasileira. Foram desbravadores e construíram a fenomenal Serra Gaúcha. Em 2.000 metros de área construída, nove ambientes retratam aspectos da vida na Itália, a viagem ao Brasil e, por fim, a adaptação ao novo continente. É um espetáculo de som e luz conduzido por atores que convidam o visitante a voltar ao passado e vivenciar a história. O espetáculo é acompanhado de degustação de vinhos, suco de uva e biscoito típico italiano.


Logo em seguida saímos para "OS FASCÍNIOS DA VINDIMA", QUE DÁ UM SABOR ESPECIAL À COLHEITA. Trata-se de uma vivência proporcionada pelas vinícolas Salton, Cristófoli e Cainelli, permitindo uma saborosa imersão na cultura vitivinícola durante a safra da uva. A união das vinícolas estimula a experiência sensorial, oferecendo um roteiro dedicado à apreciação da beleza e sabor das uvas e dos vinhos nesta época do ano. As três vinícolas oferecem uma verdadeiro mergulho na cultura vitivinícola, com atividades que passam pela colheita e pisa da uva, visitação às alas históricas e cursos de degustação harmonizados.

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Nossa primeira parada foi na Vinícola Cristófoli, localizada na Rota Cantinas Históricas, encravada em uma encosta da localidade de Faria Lemos, há 15 minutos do Centro de Bento Gonçalves. Fomos recebidos pela Bruna Cristófoli, que nos recebe com um largo sorriso. aliás, a Reciprocidade e acolhimento dessa gente é uma coisa que impressiona e nos cativa. É um dos principais destinos enoturísticos do país, conhecida por sua receptividade, cultura, bons vinhos e belezas naturais. Além disso, a comunidade está próxima do Vale do Rio das Antas, do Vale dos Vinhedos e de uma ampla rede hoteleira. A Cristofoli é o resumo das qualidades da Serra Gaúcha. Em pouco mais de um hectare de terra – adquirido há mais de um século pelos primeiros imigrantes da família no Brasil – o visitante encontra belas paisagens, gastronomia típica, muito vinho e vinhedos e, claro, aquele jeitinho familiar que cerca tudo por estas terras.
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Na vinícola é possível acompanhar o processo de elaboração do vinho e da graspa com acompanhamento da própria família Cristofoli. Nas visitas, além de conhecer tudo o que cerca o mundo do vinho, da colheita da uva nos parreirais ao seu engarrafamento, o visitante tem contato com a cultura italiana, através de seus hábitos, sotaques e tradições. Além disso, a vista dos parreirais que contornam o Rio das Antas é um espetáculo a parte. Um dos destaques da vinícola é o Spazio del Vino, que é o porão da casa paterna em frente à Vinícola, o ambiente foi restaurando mantendo sua identidade e valores, de maneira a possibilitar fazer a recepção dos visitantes e oferecer almoços e jantares. Nosso almoço foi exatamente aí. De lamber os dedos. O almoço é preparado pela mãe e tia da Bruna. 

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A seguir a famosa Vinícola Salton. Aí você realmente vai conhecer o que é é tecnologia de ponto onde através dessa verdadeira indústria se processam 24 milhões de litros de vinho. Localizada na Rota Vale do Rio das Antas, reconhecida como uma das principais do Brasil. Possui uma unidade no distrito de Tuiuty, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, referência na elaboração de espumantes e frisantes no mercado nacional e responsável por alguns dos vinhos mais premiados do País. A outra unidade está localizada em Jarinu, em São Paulo, e é uma planta piloto para desenvolvimento de novos produtos e aplicação de novas tecnologias – projeto que contempla a elaboração de produtos na categoria hard e soft drinks. Centenária e familiar, a empresa espera receber para este ano 75 mil turistas no seu complexo turístico. 

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Sua história começou na Itália, em 1878, quando Antonio Domenico Salton partiu da cidade de Cison di Valmarino, na região do Vêneto, à procura de oportunidades melhores no Brasil. Ele se instalou na colônia italiana de Vila Isabel, onde fica a cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. A empresa foi formalmente constituída em 1910, quando os irmãos Paulo, Ângelo, João, José, Cézar, Luiz e Antônio deram cunho empresarial aos negócios do pai, o imigrante Antonio Domenico Salton, que vinificava informalmente, como a maioria dos imigrantes italiano. Os irmãos passaram a se dedicar à cultura de uvas e à elaboração de vinhos, espumantes e vermutes, com a denominação "Paulo Salton & Irmãos", no centro de Bento Gonçalves.

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Um século depois, a Salton é reconhecida como uma das principais vinícolas do País. Na extensa lista de conquistas destes mais de 100 anos de história comemora o fato de ser familiar e 100% brasileira. Com a terceira geração à frente da empresa, tanto na Unidade em Bento Gonçalves quanto em São Paulo, revela em seus quadros a quarta geração Salton, que promete o mesmo empenho e dedicação com que a empresa foi comandada até agora. Na Salton o turista ainda tem a possibilidade de andar pelos labirintos, onde também mostra a história de sacrifícios da vinda desses bravos italianos ao Brasil. 

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Por último e não menos importante, a Vinícola Cainelli. Pra mim O melhor passeio e opção para se passar o dia, onde o turista realmente "mete a mão na massa", isto é, na uva.  Fomos recepcionados pelo pelos proprietário Roberto Cainelli, esposa e filho, além do Prefeito Guilherme Pasin e pelo Secretário de Turismo Gilberto Durante. A vinícola está localizada também na Rota Vale do Rio das Antas. Segundo a sua história, as condições de vida já não eram tão boas na cidade de Civezano, Itália. Faltava comida, emprego, remédios e principalmente felicidade. Então, o jovem empreendedor Gaspparo Cainelli decidiu embarcar no navio para enfrentar 90 dias no mar em direção ao Brasil, em direção a Bento Gonçalves, para uma vida melhor e mais digna. Desembarcando no porto de Santos, muito ainda o aguardava. O governo o encaminhou para mais 20 dias de viagem em direção ao Sul do país, para a província Dona Isabel (conhecida hoje como Bento Gonçalves), mais precisamente para uma comunidade chamada Addolorata, referência a Nossa Senhora das Dores, padroeira da comunidade. Ali, Gaspparo se estabeleceu e iniciou a história da família Cainelli, datando aproximadamente o ano de 1875.

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Gaspparo trouxe em sua bagagem, além do sonho de uma vida melhor, parte de sua origem. E nesta, a vontade de cultivar a videira, elaborar vinhos, construir a Itália que ele já não tinha mais. Através das mãos de um de seus filhos, Ricardo, este desejo teve início. Ricardo teve 11 filhos, e então a família iniciou o cultivo e a elaboração de vinhos, onde cada um recebeu uma função dentro da vinícola. No entanto, a empresa começou a sentir o peso de sustentar uma família tão grande, uma vez que os 11 irmãos agora estavam casados e com filhos. Como uma medida de desespero, a vinícola encerou suas atividades por volta do ano de 1960.

Roberto Cainelli Jr - Enólogo

Mas, dizem que o amor pelo vinho corre no sangue dos vinhateiros e anos depois, o filho de um dos 11 irmãos, Roberto Antônio Cainelli, sentiu o mesmo vazio que seu bisavô Gaspparo sentira anos atrás. E então ressuscitou a história da Vinícola Cainelli, destinada à elaboração de grandes vinhos, mantendo assim o sonho de um corajoso rapaz que largou tudo para formar uma nova história, uma nova família. Atualmente, todos da família são movidos pelo mesmo sonho e com o simples objetivo de fazer toda essa história se somar a outras, através dos vinhos. Hoje, à frente da elaboração dos vinhos está a quinta geração da família, Roberto Cainelli Júnior, enólogo, que administra e elabora os vinhos, buscando transmitir em cada garrafa, o sentimento, as lágrimas e os sorriso desta longa história.

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A Vinícola Cainelli oferece, jantares harmonizados, café da tarde embaixo dos parreirais, passeios com o tradicional "tuq tuq", "pisa da vinha", cursos de degustação, jantares típicos, ou para quem simplesmente deseja passar um tempo conversando e degustando bons vinhos. O espaço esta no porão da casa de 1929, protegido pelos muros de pedra basáltica que remetem a arquitetura dos primeiro imigrantes.

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O dia terminou gastronomicamente perfeito no fenomenal Restaurante Caldeira. Desde um saborosíssimo bacalhau, especialidade da casa, passando por massas a sete queijos, filé a parmegiana, até filé de peixe, frango, porco ou cordeiro. O Rafael Caldeira nos recepcionou com uma espetacular Polenta acompanhada de ossobuco preparada pela chef Gilse F. Tomazi.  É algo de inusitado. Uma polenta que leva parmesão, nata e leite é realmente uma releitura. Uma verdadeira Polenta Gourmet. Parabéns chef. Á sobremesa então, combinação perfeita. Pera, sorvete de uva com geleia da casca da pera. Minha nossa! Nota 10 com louvor. Grato pela acolhida amigo Rafael Caldeira.O lugar é pequeno e já aviso que é muito bom você fazer sua reserva com muita antecipação.
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No sábado nosso destino foi o Ecomuseu da Cultura do Vinho Dal Pizzol, localizado na Rota das Cantinas Históricas. A Dal Pizzol se dedica ao vinho há 13 gerações, sendo sete delas no Vêneto (Itália) e seis no Brasil, está localizada em Faria Lemos, Bento Gonçalves. Nesse mesmo ambiente pode ser encontrado pelos visitantes um espaço cultural, denominado Ecomuseu da Cultura do Vinho. O espaço disposto em uma área de 80 mil metros quadrados compreende lagos e áreas verdes e visa consolidar a tradição secular e milenar da civilização do vinho na região da Serra Gaúcha, principalmente como um atrativo para o enoturismo.

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O Ecomuseu da Cultura do Vinho, registrado nas estâncias da museologia brasileira e também admitido na Association of Culture and Tourism Ecchange (ACTE) com sede em Stranbourg, na França, é o resultado de décadas de preservação e guarda de muitos objetos de uso pessoal das famílias, bem como utensílios e equipamentos de trabalho e outras utilidades que constituem num acervo revelador e que resgata o estilo e hábitos de vida, dignos de serem expostos e mostrados para a posteridade. Fotos, documentos, centenas de garrafas de vinhos locais e estrangeiros também compõem a riqueza histórica do espaço. Um conjunto de elementos históricos e culturais, bem estruturados e com linguagem comunicativa moderna, são parte de um projeto aprovado e apoiado pelo Ministério da Cultura do Governo Federal, através da Lei Rouanet de Incentivos Fiscais. Tudo isso está inserido no conceito básico que o vinho não é só um produto agroalimentar, mas principalmente um produto cultural, de características universais e componente de um estilo de vida e de uma civilização. Vale a pena a visita. Um verdadeiro mergulho na cultura italiana.

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O restaurante no local é fenomenal. Tivemos a oportunidade de degustar o famoso Xixo, que nada mais é do que um espeto com frango, tomate, cebola, pimentão, frango e bacon, tudo muito bem temperado. Uma maneira simples de assar variedades e agradar a todos. A criatividade pode voar alto misturando tudo o que o bom senso permite, regado a espumantes e vinhos ideais para o momento, pois o que não faltava no momento eram especialistas na área.   

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Próxima parada foi o Parque de Aventuras Gasper que está localizado na Rota Rural Encantos de Eulália em torno de uma imensa parede rochosa, chamada pelos locais de “Paredão da Eulália”. Cercado por uma matureza exuberante, uma casa de apoio com 100m², banheiros, bar com lanches, churrasqueiras, trilhas, parque infantil, slackline, dentre outros atrativos, tudo à disposição dos aventureiros. Lo local você pode fazer descida de rapel, tendo como ponto inicial plataforma que esta posicionada a 135m de altura, junto à parede rochosa da montanha. São 60 metros de descida até outra plataforma, localizada no meio da parede da montanha, retornando ao ponto inicial através de uma escalada em via ferrata, um caminho  montado na parede rochosa da montanha, com degraus de ferro, cabos e plataformas, destinado a proporcionar aos aventureiros uma escalada pela parede rochosa, nivel fácil, foi adaptada para novatos, com total segurança, desfrutando de uma bela paisagem. 


A disposição do turista também escalada em parede montada com blocos de madeira e agarras, com altura de 12m, contando com três níveis de dificuldade, tirolesa de 750 metros de extensão, divididos em duas etapas, onde o aventureiro se desloca preso com equipamentos de segurança apropriado, deslizando por roldanas presas em dois cabos de aço, a 60 m de altura, passando ao lado do “Paredão da Eulália”, batalha com armas que atiram balas de tinta, usando proteção no rosto, colete ,roupa militar ou macacão, em um campo com mais de 8.000 m² com diversos obstáculos, rampas, trincheiras e trilhas. Possuem opção noturna e campo iluminado.


Você também pode fazer arvorismo, isto é, travessia de plataformas montadas entre árvores e postes, tendo como objetivo ultrapassar diferentes tipos de obstáculos, chegando ao topo da torre do parque onde a vista é magnífica em um total de sete desafios. Outra alternativa do parque é levar empresas para uma atividade motivacional. A Educação Experiencial ao Ar Livre ou Outdoor Training é uma metodologia educacional em que ação e reflexão se complementam. O Gasper oferece experiências transformadoras ao mesclar a interação intensa entre os participantes com desafios na natureza, desenvolvendo elementos como: Liderança, Trabalho em Equipe, Comunicação, integração e motivação.

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Se você achar pouco ainda tem passeio de quadriciclo em uma trilha de dois quilômetros dentro do Parque de Aventuras, passando por vários obstáculos, riacho e muito barro, tudo com muita segurança e adrenalina.
Motoristas maiores de 18 anos e carona acima de 15 anos.

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A noite seguimos para a abertura da Vindima no Vale dos Vinhedos. A abertura aconteceu na Associação Recreativa e Cultural 8 da Graciema. A belíssima comunidade preserva os costumes locais. Um lindo resgate histórico e cultural que comemora a produção do vinho, desde a plantação das videiras até o produto final. Nos, os jornalistas convidados pudemos reviver nesses belíssimos dias toda a trajetória das famílias que colonizaram o Vale dos Vinhedos. Percebi claramente que a preocupação com a cultura local vai além da tentativa de mantê-la viva na memória das pessoas. Pudemos observar o espetáculo da colheita, pisa das uvas. Com certeza o verão é um período muito especial para a região. 

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A Capital Nacional do Vinho realiza sua colheita da uva, o período da vindima, como é conhecido. Momentos de alegria para moradores e turistas. Por um lado, comemorasse o resultado do trabalho anual de milhares de agricultores que dedicam-se ao cultivo da fruta. Por outro, é a oportunidade perfeita para participar das diversas experiências que a colheita da uva possibilita. Como o leitor pode observar, motivos para visitar a região faltam. 


O turistas é sempre convidados para uma série de atrações, a exemplo de colher e pisar uvas – relembrando o antigo método de extração do mosto; cursos de degustação de vinhos, espumantes, geleias e sucos; corrida e passeios ciclísticos em meio aos parreirais; jantares harmonizados; festas típicas nas comunidades; piqueniques e almoços ao ar livre. Essas atividades, como ficou claro, acontecem em vinícolas, restaurantes, hotéis e outros empreendimentos do setor turístico.


Encerramos nosso fantástico press trip enogastronômico na melhor galeteria do Brasil ha mais de 15 anos. Trata-se do Restaurante Canta Maria, inaugurado em 16 de Julho de 1999, e que trouxe para Bento Gonçalves e Serra Gaúcha um novo conceito em gastronomia. Agora já são 15 restaurantes, inclusive aqui do lado, em Itapema - SV. Fomos recebidos pelo grande amigo Camilo Geremia. Com foco em Comida Típica Italiana e Carnes Grelhadas, a casa apresenta cortes especiais acompanhados de massas e saladas. Tem como objetivo despertar o real sabor dos alimentos, oferecendo uma refeição única aos clientes, proporcionando-lhes a máxima satisfação em termos de qualidade e excelência no bem servir. O restaurante, que faz parte do Grupo DiPaolo, nasceu com o escopo de rejuvenescer a culinária na região. O cardápio, a decoração e o serviço são seus grandes alicerces. Segundo Camilo, o nome “Canta Maria” foi escolhido em homenagem à matriarca da família, Maria Regina Capitânia Geremia. Além do Restaurante, a casa conta ainda com um espaço reservado para a realização de Eventos Sociais e Empresariais com capacidade para até 100 pessoas. Algumas das vantagens são: locação sem custo, ambiente decorado, várias opções de cardápio e o amplo estacionamento, com segurança. 

Foi muito bom estar com todos e sair de lá muito mais enriquecido de conhecimento e tanta beleza. Muito obrigado a todos pelo acolhimento caloroso e fraternal. O 7º Bento em Vindima é uma promoção da prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (SEMTUR), com apoio de entidades e associações do setor.