segunda-feira, 25 de abril de 2016

REDESCOBRINDO O BRASIL A PARTIR DO MATO GROSSO


UM DIA DE ÍNDIO - TRIBO WAZARE


A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), em parceria com o trade turístico e a Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis, lançou um excelente produto que nos permite retornar no tempo e vivenciar a simplicidade, a tranquilidade e a sabedoria indígena. Trata-se do primeiro roteiro indígena criado no Estado do Mato Grosso. O objetivo é divulgar o potencial que Mato Grosso tem para o etnoturismo, que diga-se de passagem é gigantesco tamanho a sua diversidade.

Clique na imagem para ampliá-la
Hoje pude mergulhar na cultura indígena, visitando e convivendo com os índios Parecis da aldeia Wazare, conhecendo suas casas, desfrutando da sua mesa de refeições, tomando banho de rio e, sobretudo, aprendendo um pouco mais sobre suas crenças e seus costumes. 


Cacique Rony é extremamente espiritualista. Uma sabedoria invejável. É de se sentar ao seu lado e ouvir tantas e tantas histórias e com tanto conhecimento de causa. O respeito que a tribo tem por ele é invejável, mesmo tendo apenas 39 anos de idade. O diferencial é que ele tem curso superior, é pedagogo. Realmente o dia proporcionou momentos especiais e incomparáveis. As vestes indígenas, suas danças, tradições e a simplicidade do povo Parecis é realmente um momento único. Isso sem contar com a paisagem e a imensa receptividade dos índios. Nada se compara a essa experiência.


Para o prefeito Mauro Valter Belfert, o maior desafio do roteiro Rota Parecis, criado pela prefeitura em parceria com as lideranças indígenas para alavancar o turismo na região, foi a aproximação com os índios e fazê-los perceber que o turismo etnológico seria um grande negócio para todos. “Além da barreira do idioma, eles não acreditavam que o turismo poderia ajudá-los, mas hoje eles estão vendo que essa atividade tornou-se uma fonte de renda”.

Clique na imagem para ampliá-la

A Aldeia Wazare foi criada há cinco anos no intuito de desenvolver o turismo indígena. O local foi escolhido estrategicamente, às margens do Rio Verde que, com suas águas transparentes, já é um atrativo à parte. Ali vivem atualmente 37 índios de doze famílias da etnia Parecis. O cacique Rony Azoinaice conta que antes eles moravam na aldeia de seus avós e que a convivência que ele teve na universidade com outras pessoas o despertou para a criação do produto turístico. “Durante o tempo em que estive na cidade estudando eu senti essa necessidade que os não-índios têm em conhecer um pouco mais da nossa cultura, por isso decidimos criar a aldeia Wazare especificamente voltada ao turismo”,relata. Na ocasião a recepção foi feita pela Vice-Prefeita Edlame Batista Marques e pelo Secretário de Cultura e turismo Vanderlei Cesar Huelh. 


Para quem não sabe, Campo Novo do Parecis teve um crescimento muito rápido após a sua emancipação e ficou conhecida como a terra dos encantos e hidrografia privilegiada. O município é cortado por seis rios e 33% de seu território é de reservas indígenas. Hoje o município possui 12 aldeias. Além do turismo indígena, o município também é conhecido pelas correntezas e claridade de suas águas onde há vários locais propícios à prática do rapel, rafting, canoagem, flutuação e mergulho livre. Entre os pontos turísticos da região estão o Balneário Verde, a Ponte de Pedra e as cachoeiras Salto Belo, Utiariti e Quatro Cachoeiras. Para ver todas as fotos clique aqui


ALDEIA UTIARITI

Clique na imagem para ampliá-la

No segundo dia tive a oportunidade de conhecer a Aldeia QUATRO CACHOEIRAS, do Cacique Narcizo, com seus mais de 80 anos. Todas da tribo são seus descendentes. 98 índios no total e três a caminho (três índias grávidas). São filhos, netos, bisnetos e tataranetos. Essa foi a mais legítima aldeia indígena que encontrei pois eles conversam entre si em seu próprio dialeto e possuem inúmeras crendices. Existem lugares que o "homem branco" não pode entrar e lugares que mulher alguma pode entrar, sob pena de uma maldição que eles mesmos respeitam a partir de uma fatalidade ocorrida ha muito tempo. Tratou-se de uma casualidade, uma mulher entrou, e depois de uma semana acidentou-se e veio a falecer. Para os índios tornou-se então uma maldição qualquer mulher entrar naquele ambiente. 

Clique na imagem para ampliá-la

Na aldeia conheci o artesanato, a pintura tradicional que eles fazem em seus corpos e nos corpos dos turistas. Algumas de graça e outras pagas. Essas duram aproximadamente 15 dias na pele.  Ali pudemos conviver em harmonia, tomarmos banhos de rio, um rio muito violento e perigoso aos nossos olhos mas que aqueles indiozinhos (as) se atiravam do alto como uma verdadeira brincadeira de criança pois afinal de contas aquilo ali era simplesmente o quintal da casa deles. Mas metia muito medo no "homem branco". 

Clique na imagem para ampliá-la

Seguimos margeando o rio até determinado local onde nós, os "homens brancos" tomamos coragem e nos atiramos na água junto com as crianças, que desta vez subiam em árvores altas e das copas se atiravam no rio profundo. Aprendemos muito com esses seres verdadeiramente humanos que nos receberam de braços abertos e nos ensinaram tanto e com tanta simplicidade. 


A tarde seguimos para a última aldeia, desta vez a Aldeia Utiariti, doCacique Orival, conhecido como Xiru. Pouco ou quase nada resta da cultura indígena neste local. Praticamente uma pequena família.  Na língua dos índios Paresí, Utiariti é o nome de um gavião sagrado para a nação. O nome Utiariti, no salto, existe em função do Marechal Rondon. Em suas incursões pelo Cerrado mato-grossense Rondon conheceu este salto, em 1907. A história conta que, ao avistar um gavião, um integrante de sua comitiva resolveu capturá-lo e foi impedido por um dos índios que os acompanhava. O índio argumentou que o gavião era sagrado para a sua nação e por isso não poderia ser capturado. Sensibilizado com o acontecido Rondon resolveu batizar o salto com o nome do gavião sagrado.

Clique na imagem para ampliá-la

Alguns dos mais belos rios que o Estado possui estão ou passam pelas terras parecienses, como os rios Verde, do Sangue, Sacre e Papagaio. As águas desses mananciais são algumas das principais formadoras da Bacia Amazônica, maior bacia hidrográfica do mundo.  Um lugar excepcional para a prática do rapel, na maior cachoeira do município com mais de 98 metros de queda livre, também uma das maiores e mais belas do estado, localizada no rio Papagaio, a 90 quilômetros do centro da cidade, nas Terras Indígenas (TI) da etnia Paresí-haliti, na divisa dos municípios de Campo Novo e Sapezal. O local é de beleza ímpar que surpreende a todos os turistas, principalmente os aventureiros apaixonados por esportes radicais. 

Clique na imagem para ampliá-la

Um lugar de rara beleza onde os organizadores do evento nos prepararam um bom almoço enquanto nós dos divertíamos literalmente na piscina natural de hidromassagem e rapel. Para ver todas as fotos, clique aqui.

Clique na imagem para ampliá-la

Saímos de lá tarde e só de madrugada chegamos em Bom Jardim, distrito de Nobres, que já conheci e percebi mudanças, para melhor. mais infraestrutura para receber o turista. As pousadas estão bem equipadas e não falta nem internet. Muitos turistas, principalmente estrangeiros.  Localizada a 120 km da Capital de MT, a região do atual município de Nobres foi ponto de passagem no início do movimento garimpeiro em Mato Grosso, no sentido sul/oeste, que começou em 1.747 entre Cuiabá e Diamantino. 

Clique na imagem para ampliá-la

Os atrativos são espetaculares. Não deixe a flutuação nas águas transparentes do Rio Triste, um aquário natural com 32 diferentes espécies de peixes onde predominam as piraputangas, piaus e pacus. Mas também tem dourados e arraias. Outra fantástica opção é o Rio Salobra, de águas claras, onde o mergulho (650 m) segue de acordo com a correnteza - a surpresa, no meio do caminho, é a presença dos macacos-prego, nas árvores. 


Visite também a Cachoeira da Serra Azul que está dentro do terreno do Sesc Serra Azul, no município de Rosário Oeste. Para chegar à queda, você percorre cerca de 500 m de trilha, sobe uma escadaria e desce outra, quase uns 400 degraus que valem a pena. A água cai de uma altura superior a 50 m em uma lagoa natural muito azul, com oito metros de profundidade. A flutuação ali é feita com coletes salva-vidas e máscara. Para voltar é pura adrenalina. Você pode voltar pela escada, mas garanto que é mais divertido, fácil e tranquilo pela tirolesa por cima das copas das árvores. Alucinante !

CHAPADA DOS GUIMARÃES - ESPLENDOR DA NATUREZA


Saímos cedo de Nobres, da Pousada Jardim e da ótima companhia do grande amigo Izaías. A pousada e referência em Bom Jardim, Distrito de Nobres. Hoje foi dia de rever, matar as saudades da Chapadas dos Guimarães e, ir um pouco mais adentro dos seus segredos, suas cascatas, suas cavernas e não somente admirá-la de cima dos seus paredões e do alto da Cascata Véu de Noiva. É muito pouco. Há que desbravá-la, tomar banho em pelo menos uma das oito cascatas do parque, cuja região conta com mais de 500 cascatas devidamente catalogadas. Ha que caminhar e conhecer suas cavernas, começando pela Aroe Jari e terminando na lindíssima Lagoa Azul. 

Clique na imagem para ampliá-la

Pra não se perder no tempo, os fundamentos históricos de Chapada dos Guimarães são contemporâneos aos de Cuiabá. Em 1726, o Capitão General da Capitania de São Paulo, Dom Rodrigo Cesar de Menezes, cedeu, através de carta de sesmaria, uma extensa área de terras a Antonio de Almeida Lara. Almeida Lara era sorocabano e tinha a patente de tenente coronel. A sesmaria denominava-se Buriti Monjolinho e a sede foi edificada no lugar onde se encontra atualmente a Escola Evangélica de Buriti. O sesmeiro dotou a propriedade de engenho de cana-de-açúcar e, a seu mando, inúmeros escravos deitaram sementes de cereais em terras chapadenses. Antônio de Almeida Lara abriu a sua fazenda em 1722, no entanto, havia chegado a Cuiabá em 1719 numa das levas de bandeirantes pioneiros.

Clique na imagem para ampliá-la

Voltando às suas cascatas, devidamente acompanhado de um bom guia. Se possível, contrate a especialíssima e carismática Jolemil Martins, carinhosamente chamada "Jo". Uma mulher de verdade, alto astral e conhece a Chapada como a palma da sua mão. Com ela conheça as oito cascatas, e tome banho nas sete possíveis. Comece pela Andorinha. Refrigere a alma depois de uns 30 minutos entre subidas e descidas, coisa pouca. Quando se chega lá a vontade é não voltar mesmo tamanha a beleza e o astral do lugar. Recarregue todas as tuas baterias. Deixe lá todo teu stress. 

Clique na imagem para ampliá-la

Como ninguém é de ferro, peça para almoçar (fazendo a reserva antes), no Restaurante Mirante do Morros dos Ventos. Um rizoto de galinha caipira na panela de ferro é a dica. Uma culinária, como em todas as artes, onde a simplicidade é o sinal da perfeição. Uma estrutura fantástica visando conforto para seus clientes e um dos principais pontos turísticos da cidade com uma plataforma aérea que avança cinco metros do paredão, ficando assim a 200 metros de altura. Uma curiosidade do restaurante é a entrada. Ao entrar, a primeira coisa que seus clientes verão, será a cozinha, pois há uma janela de vidro onde é possível ver a enorme estrutura que foi instalada e segundo o proprietário diz ele nos disse "Já viajei para vários lugares do Brasil e ninguém vê a cozinha,o nosso será diferente, quero que meus clientes vejam primeiro a cozinha, depois o salão".


Depois do corpo bem alimentado, siga devidamente acompanhado pela guia, até a as cavernas, começando pela Aroe Jari ou Morada das Almas, significado do nome, é um dos passeios mais bonitos da Chapada dos Guimarães que leva à uma gigantesca gruta de arenito com 1.550 metros de extensão e a maior do Brasil. O acesso é por trilha, uma caminhada de 8 km. Um trator puxando um trenzinho, vamos dizer assim, muito confortável, te ajuda nessa "caminhada". 


Na trilha encontramos a ponte de pedra onde você tem vista muito bonita do paredões e depois de mais ou menos 2,5 km encontraremos uma maravilhosa nascente que se torna uma magnífica cachoeira para novamente recarregar as baterias tomando um banho e abastecer a nossas reservas, logo a frente a pedra a pedra dos três apoios e a entrada da Caverna Aroe Jari que é fantástica. Entrando cerca de 200 metros a dentro, não é possível enxergarmos nada, somente com lanternas. No locar há um restaurante onde é possível almoçar ou jantar. 

Clique na imagem para ampliá-la

Aroe Jari é a maior caverna de arenito do Brasil, situada a 46 km da cidade de Chapada dos Guimarães (MT).Próximo da entrada, existe uma nascente que formou a Lagoa Azul, piscina natural com água azul cristalina que se reflete nas paredes da gruta. É bom ir exatamente na hora em que o sol reflete em suas águas. Cada época do ano tem sua hora exata. Os guias sabem exatamente disso. Ela é tão especial que o Dr. Leonardo Borghi Phd em geologia solicitou a inclusão "Proposta de Sítio Geológico do Brasil para Registro no Patrimônio Mundial" (WORLD HERITAGE COMMITEE - UNESCO). Vale ressaltar que a distância entre o centro da chapada a sede da caverna, 34 Km. Entrada: somente com guia de turismo, condutor interno ou condutor de turismo da cidade (diária do guia ou condutor mais o valor da entrada por pessoa. Horario de visita: Todos os dias das 08:00 às 13:00. 

FLORES DO CERRADO

Clique na imagem para ampliá-la

As flores que encontrei pelo caminho são de rara beleza e segundo a nossa Guia, o Cerrado da Chapada dos Guimarães é o local do mundo onde mais existem plantas medicinais por metro quadrado e ela, "mateira como é", ia nos explicando a maioria deles e o jeito de prepará-las. Pelo caminho também pegadas de onças, antas, jaguatiricas, muitas araras vermelhas voando e tirivas por toda parte. Vale a pena realmente este passeio, levando uma boa mochila com bastante água e um tênis bem confortável. 

Clique na imagem para ampliá-la

Para encerrar o dia retornamos à Chapada e fomos fazer um super lanche na Pousada Bosque da Neblina. Existem dois locais para você se hospedar muitíssimo bem. a primeira e melhor opção, principalmente em família é O Resort Pousada Penhasco, com uma infraestrutura invejável. Inaugurada em Julho de 1997, tem o intuito de proporcionar lazer para todos os turistas do Brasil e do exterior. Começaram com com 18 apartamentos e devido a demanda hoje possuem mais de 50 apartamentos, uma estrutura com três salas de reuniões empresariais, restaurante com capacidade para 300 pessoas, três piscinas aquecidas, três piscinas com temperatura normal, campo society, quadra de tênis, salão de jogos, entre outros atrativos. O nome Pousada Penhasco é proveniente da bela vista panorâmica que Deus nos proporciona, pois o resort encerra-se em um Penhasco de 200 metros,o que é um dos maiores atrativos deste empreendimento. Possuem duas opções de lazer, a Hospedagem e o Day Use, além de reuniões de empresas. Prefira os apartamentos tipo o meu, o 305, de frente para o penhasco. 

Clique na imagem para ampliá-la

A outro opção, um pouco mais distante e extremamente luxuosa e confortável é o Bosque da Neblina. As fotos dizem por si só. Extremamente charmosa e aconchegante. Para quem quer desfrutar de ótimos momentos. Mas eu ainda prefiro a primeira opção por ter tudo bem pertinho e todas as opções de lazer, e a internet é de boa velocidade. 


Outra dica é gastronômica é o Bistrôt Pomodori Tratoria que nasceu de uma rotisseria. Começaram o negócio apenas com uma estufa já que as empadas eram um complemento para o cliente comer até sua massa ou carne ser preparada. Porém, as empadas passaram de meras coadjuvantes para protagonistas da Pomodori. Os recheios que eram de dois sabores - palmito e frango - hoje, chegam a doze sabores diferentes. Mas é se extrema importância fazer a tua reserva. O lugar é muito bem frequentado.  Enfim, a Chapada dos Guimarães é de encher os olhos e satisfazer todos os gostos, um conforto para a alma banhar-se em suas cascatas ou apenas sentar-se e contemplar seus suntuosos paredões.Para ver todas as fotos clique aqui.


A SEDEC, atenta a movimento turístico nacional internacional e acima de tudo pelo nosso turismo interno, promoveu ao longo de todo mês de março e início de abril vários fampress com a imprensa local, nacional e internacional com o intuito de divulgar os municípios turísticos do Estado. O primeiro roteiro foi para o Distrito de Bom Jardim, no município de Nobres, o segundo foi para Chapada e o terceiro para Cáceres. O de Campo Novo do Parecis foi o quarto roteiro visitado pela imprensa.


Tudo isso fez parte da programação da Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT) que aconteceu entre os dias 20 e 24 de abril. Comigo, 25 meios de comunicação de todo o país, meus confrades de Floripa, Rio Grande do Sul, além dos jornais O Globo e Estadão e o programa Turismo e Aventura do SBT Nacional, além de várias revistas e sites e blogs especializados em turismo. No total 50 jornalistas do Brasil e de países da Europa (Alemanha, Holanda e Reino Unido) conheceram os atrativos turísticos do Estado e participaram da feira. Uma excelente estratégia para fomentar o turismo no Estado e transformá-lo em um dos principais pilares econômicos do desenvolvimento, a exemplo do agronegócio. Para ver todas as fotos clique aqui.


FEIRA INTERNACIONAL DE TURISMO


A FIT Pantanal tem com o objetivo de promover e divulgar os produtos turísticos do Estado em âmbito nacional e internacional. Mais de 100 mil pessoas circularam durante os cinco dias da feira.  Mais de 100 expositores, 50 municípios, 26 estados brasileiros e o Distrito Federal e cinco países da América do Sul participaram da FIT. São eles Paraguai, Argentina, Bolívia, Chile e Peru. A China também participou do evento. Com o apoio do Ministério do Turismo e do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Prefeitura de Cuiabá, Senac, Sebrae, Sesc, Fecomércio, além de outras entidades, o evento contou também com conferências de renomados palestrantes nacionais e internacionais. 


Com o tema “Turismo, um grande negócio”, a FIT teve rodadas de negócios e vários eventos paralelos como a reunião da Zona de Integração do Centro-Oeste Sul-Americano (Zicosur); o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), os encontros da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), de Guias de Turismo, dos Empresários de Turismo e dos Clubes da Melhor Idade, além de painéis temáticos,exposições e várias palestras voltadas ao setor. Outras atrações voltadas à população foram as feiras gastronômicas, de artesanato, de negócios, de turismo de aventura e as atrações culturais.

Clique na imagem para ampliá-la

A Feira Internacional de Turismo do Pantanal foi aberta oficialmente na última quarta-feira (20) às 8h30, no auditório Borboletas, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. A solenidade foi conduzida pelo governador Pedro Taques, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, o secretário adjunto de Turismo da Sedec, Luis Carlos Nigro, e representantes do Trade Turístico de Mato Grosso. O evento só terminou neste domingo, 24 de abril. A FIT Pantanal é realizada pelo Governo do Estado e o Trade Turístico de Mato Grosso com o apoio do Ministério do Turismo e do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Prefeitura de Cuiabá, Senac, Sebrae, Sesc, Fecomércio, além de outras entidades.



Após a abertura oficial do evento, começou a programação do encontro da Zona de Integração do Centro Oeste Sul-Americano (Zicosur), que contou com a presença de representantes da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Peru. Foram realizadas reuniões das Comissões de Infraestrutura, Turismo, Indústria e Comércio. As reuniões ocorreram paralelamente, a partir das 9h30 e seguiram até às 12h30. Após o almoço, a partir das 14h, os encontros foram retomados e seguiram até às 16h30. No mesmo dia, entre entre 9h30 e 12h30 foi realizado o Encontro do Setor da Indústria Frigorífica do Peixe de Mato Grosso, que discutiu os atrativos e o ambiente de negócios para a piscicultura no Estado. Já a tarde, dentro da programação do Encontro do Zicosur, das 14h às 18h aconteceu a reunião bilateral Brasil-Bolívia, com representantes dos dois países. Das 14h às 17h, aconteceu o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur).Todo o evento foi realizado no Centro de Eventos do Pantanal.

Após a abertura, fui almoçar, a convite, no faraônico Malai Manso Resort Iate Golf Convention & Spa. Ficará pronto somente em agosto, todavia já aceitará reservas a partir do mês de maio. Não é nem grande e nem majestoso. É faraônico. Terá pensão completa. Um dos mais completos resorts do Brasil às margens do Lago do Manso, na mística Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. O Malai Manso Resort se localiza em uma das principais regiões turísticas do país e maior polo do agronegócio da América Latina, contando com inúmeras opções de lazer, sólida estrutura para realização de eventos e convenções (para menos de 500 pessoas) e o melhor luxo e conforto em meio à natureza. O resort é acessível por diferentes meios, contando com translado de micro-ônibus do aeroporto de Cuiabá, estacionamento para 400 carros, heliponto, aeródromo homologado com pista asfaltada e marina com pier. Às margens do Lago do Manso, maior que a Baía de Guanabara e dez vezes maior que o Lago Paranoá, e no centro geodésico da América do Sul, bem no encontro das bacias do Prata e Amazônica. Sua estrutura leva um padrão de qualidade internacional para dentro da natureza, estando entre ecossistemas riquíssimos como o cerrado, o pantanal e a Amazônia. Suas cidades mais próximas são Chapada dos Guimarães, Nobres e Cuiabá. As duas primeiras, ricas em natureza, fazem parte dos principais destinos do ecoturismo nacional e internacional. Já Cuiabá, capital de Mato Grosso, se apresenta como centro econômico do estado, contando com diversas opções de suporte e a presença do Aeroporto Internacional Marechal Rondon.

Clique na imagem para ampliá-la


Com uma marina perfeita para passatempos aquáticos, que podem se estender a todo o Lago do Manso, o Malai ainda conta com um complexo de píeres para atracagem de pequenas embarcações de hóspedes e todo o suporte necessário aos passeios e práticas esportivas. O Malai oferecerá aos  seus hóspedes: Caiaques, botes infláveis, stand up paddle, mergulho com snorkel e diversas atividades náuticas em torno do resort. Todavia com taxas pagas a parte. Some-se a isso o valor da diária e veja se vale a pena. Além das centenas de apartamentos prontos e quase prontos,contará unidades que vão da Casa Boutique, Moorea Master Tahiti Luxo, Bangalô Samoa, Bangalô Bora Bora. Com esses nomes você já pode no mínimo imaginar o tipo os tipos de habitações e conforto. Vou voltar e comprovar tudo isso funcionando, inclusive o campo de golf com seus nove buracos, já muito bem classificados pelos golfistas que foram lá conhecer. Não é pouca coisa e nem para muita gente. É realmente para quem pode. Impressiona. Veja algumas fotos. Uma coisa que eu gostei é o sistema de ar condicionado. Chega-se a passar frio em razão aos quase 40 graus lá fora. 


De volta a feira, às 18h foi realizada a abertura oficial do pavilhão de exposições da FIT Pantanal, que contou com feira de negócios e municípios, espaço da aventura, festival gastronômico com pratos típicos da culinária mato-grossense e apresentações culturais. A feira teve os portões abertos gratuitamente todos os dias para visitação da população até às 22h. No espaço dedicado à comercialização de pacotes turísticos e viagens, a Feira de Negócios, o público pode adquirir esses produtos com até 50% de desconto. A intenção é proporcionar aos mato-grossenses a oportunidade de conhecer os atrativos naturais do Estado.


O Festival Gastronômico Sabores de Mato Grosso contou com a presença de grandes restaurantes e buffets que prepararam pratos gourmets com preços acessíveis. Já a Feira de Artesanato teve 80 estandes divididos entre associações de artesãos e artes indígenas. 


No espaço Turismo e Aventura, a atração ficou por conta da demonstração gratuita dos esportes de aventura. Empresas que operam esta modalidade de turismo fazem demonstração de balonismo, stand up padle, caiaque e slackline, que consiste em equilibrar-se em cima de uma fita a alguns centímetros do chão. As atividades que são praticadas na água serão feitas em tanque que será montado no local. 


As apresentações culturais foram compostas por shows regionais de Pescuma, Henrique e Claudinho e João Ormond e demonstrações folclóricas dos grupos Chalana, Dança do Congo, Chorado, Festival de Siriri e Cururu e Catireiros do Araguaia.


DESTINO PERU


O destino turístico Peru estreou sua participação na Feira Internacional de Turismo do Pantanal. O país, que desde o ano passado vem realizando uma série de ações estratégicas de promoção no Estado do Mato Grosso, estava com stand institucional no qual destacou as belezas dos destinos Lima e Machu Picchu, na Exposição de Turismo e Negócios - EXPOTUR. 

Clique na imagem para ampliá-la

A FIT Patanal teve como tema “Turismo: um grande negócio” e representou uma oportunidade de impulsionar o trade turístico com encontros institucionais, palestras, oficinas e até mesmo a comercialização de produtos com valores diferenciados para as empresas participantes. Também veio com o objetivo de promover e divulgar os produtos turísticos do Estado em âmbito nacional e internacional.  Este jornalista conheceu todos os destinos acima a convite da Secretaria Estadual de Turismo do Matro Grosso, hospedado no Hotel Mato Grosso Palace e nas demais poudasresorts acima mencionados e voando pelas asas da AVIANCA. Clique aqui para ver todas as fotos.


terça-feira, 5 de abril de 2016

MAPA INTERATIVO DA TOCHA OLÍMPICA




Cenários do Cerrado, da Mata Atlântica, do Pantanal, da Caatinga, dos Pampas e da Amazônia fazem parte dos 335 localidades que receberão a Tocha Olímpica a partir de 3 de maio. Será uma viagem de três meses, em que serão representadas a cultura, as belezas naturais e a alma do povo brasileiro. Os atrativos turísticos regionais já podem ser conferidos no Mapa Interativo, lançado pelo Ministério do Turismo. “Com grande impacto no turismo nacional e internacional, a passagem da Tocha e a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos são grandes oportunidades para aumentar o fluxo turístico e dinamizar a economia nacional. Apostamos que esta regionalização vai envolver fortemente a população brasileira e mostrar o quão importante é sediar um evento dessa proporção”, afirma Gilson Lira, presidente substituto da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). 


Lira ressalta que a Embratur investiu em ações estratégicas voltadas para promover o Brasil como sede de grandes eventos esportivos, visando atrair turistas e investimentos estrangeiros. Entre elas, campanhas em feiras internacionais, parcerias com chefes de Estado, realização de press trips com a imprensa internacional, reformulação do portal MICE, além da instalação da Casa Brasil no Pier Mauá, no Rio de Janeiro. Em parceria com outros órgãos do governo, o espaço será dedicado a informações multissetoriais durante os Jogos.


Nos destinos de passagem da Tocha, será possível conferir estradas pavimentadas, sinalização, restauração de prédios históricos, urbanização e saneamento de praias. De acordo com o Ministério do Turismo, foram investidos mais de R$ 3,3 bilhões em diversas obras de infraestrutura. “Além de aumentar o fluxo do turista internacional, todas esses benefícios serão um legado para o País”, completa Gilson. A estimativa do Brasil é receber entre 350 e 500 mil visitantes estrangeiros no período do mundial.