sábado, 9 de dezembro de 2017

PRINCIPAIS VEÍCULOS NORTE-AMERICANOS REPERCUTEM EXPERIÊNCIA NA FLORESTA AMAZÔNICA

PRINCIPAIS VEÍCULOS NORTE-AMERICANOS REPERCUTEM EXPERIÊNCIA NA FLORESTA AMAZÔNICA

As matérias foram replicadas a partir de relato vivenciado pelo chefe da agência Associated Press no Brasil

Foto: Peter Prengaman 

Para quem procura contato com a natureza, o Brasil é o destino certo. A dica é de Peter Prengaman, chefe da agência americana Associated Press no Brasil, que relatou a experiência de conhecer, junto com sua família, a maior floresta tropical úmida do mundo, a Floresta Amazônica. O jornalista detalhou o passeio que foi replicado por três dos principais jornais dos Estados Unidos: Washington Post, Los Angeles Times e Chicago Tribune.


A viagem começa quando Peter e família partem do Rio de Janeiro com destino a Manaus. Da capital manauara, os turistas partiram de barco pelo Rio Negro até chegarem em um hotel localizado no meio da floresta. “Para aqueles que chegam aqui, é difícil se decepcionar. Ao longo de uma semana, nadamos com botos, ficamos impressionados com os jacarés lutando nas margens do rio, pescamos piranhas e nos maravilhamos com o encontro dos rios Negro e Solimões”, destaca Peter.


Nada como desfrutar de pratos que unem bom gosto a tipicidade regional. De acordo com o relato do jornalista, a comida da Amazônia tem sabores únicos. Ele cita iscas de Tucunaré, mandioca preparada com especiarias da floresta e o açaí, que, segundo Peter Prengaman, chamou a atenção especialmente de seus filhos, de 6 e 7 anos. O chefe da agência americana também aproveitou para visitar uma pequena aldeia de cerca de 100 indígenas pertencentes à tribo Dessana, localizada no Alto Rio Negro, às margens do rio Tiquié. “As tribos indígenas fornecem janelas para a vida na Amazônia antes da chegada dos colonizadores portugueses no século XVI e os dias atuais”, conta Peter.


O jornalista destaca que apesar da fama mundial, sem contar sua importância crescente à medida que mudanças climáticas se tornam problema global, a Amazônia não é visitada em grande número. “O Amazonas, maior estado da região, foi visitado por pouco menos de 1,2 milhão de turistas estrangeiros e brasileiros em 2014, de acordo com os últimos dados disponíveis. Em comparação, a Torre Eiffel, em Paris, recebe cerca de 7 milhões de visitantes por ano”, avalia o jornalista. A constatação reforça o potencial brasileiro para o turismo de natureza e a importância de aumentar os investimentos em promoção do destino no exterior.


O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz, fala da importância de veículos de grande repercussão no mundo destacarem o turismo de experiência no Brasil: “Esse tipo de vivência turística é uma forma de se diferenciar pelo envolvimento do visitante a partir de experiências significativas, de forma a atraí-lo e fidelizá-lo, fazendo com que, além de voltar, chamem a atenção de outros turistas internacionais”.



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