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Esse é o lema deste fabuloso Estado. Estar em Belém do Pará é ótimo em qualquer época do ano, além do calor humano, o astro rei é companheiro fiel. Para quem gosta de estar em contato com a natureza, Belém se descortina com lugares espetaculares, com toda a exuberância própria da região amazônica. O Mangal das Garças, o parque zoobotânico Museu Emilio Goeldi e o Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves fazem o abre alas da cidade.
Inesquecível uma volta na Estação das Docas à beira do Rio, um moderno complexo turístico construído em antigos galpões do porto de Belém. Restaurantes, cineteatro, bares, espaço para feiras e eventos, minifábrica de cerveja, mall de lojas e serviços, livrarias, sorveterias, além de um terminal fluvial para passeios às Ilhas do estorno da cidade. Lembra e supera, em muito, o Puerto Madero, em Buenos Aires. O patrimônio arquitetônico e histório da cidade se vislumbra em cada esquina, demonstrando uma riqueza cultural fantástica e acima de tudo, que vem sendo preservada pelo poder público local. Exemplo disso é o Colonial Forte do Presépio, o neoclássico Teatro da Paz, a art-nouveau da Praça da República, o Museu de Arta Sacra, o Museu Histórico do Pará são excelentes opções para o turista.
A gastronomia paraense é considerada uma das mais genuínas e ricas do nosso País. Alguns dos pratos mais apreciados são o pato no tucupi, maniçoba, tacacá, caruru e vatapá. Entre outras delícias, há o fenomenal açaí, saboreado pelos paraenses de forma peculiar, acompanhado com farinha de tapioca ou um bom peixe frito. E isso tudo você poderá observar em uma manhã de sol na maior feira livre da região que é a Feira Ver-o-Peso, funcionando a quatro séculos, trazendo e levando para o mundo o melhor do Pará - Amazônia. Acredite se quiser, são duas mil barracas. Reserve pelo menos uma manhã apenas para caminhar na feira, observar além de tudo, o rico artesanato, saborear frutas que não são encontradas no resto do país, tais como bacaba, cupuaçu, castanha-do-pará, bacuri, pupunha, tucumã, murici e piquiá entre tantas. Com relação a castanha-do-pará, você poderá compra-la a granel, diretamente daquele que colhe e quebra a casca, ao preço de R$ 6,00 o quilo. Aromas diferentes. Ao lado da feira o ancoradouro onde chegam os mais variados tipos de peixe, tanto de água salgada como de água doce. Uma verdadeira fartura para ninguém reclamar.
Atualmente Belém já se prepara para a maior festa do Estado e que já acontece ha mais de 200 anos. Trata-se do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a maior procissão católica do país que acontece no segundo domingo de outubro.
Você será sempre bem vindo e além de tudo muito bem recebido. O Estado vem se preparando a muito tempo para o potencial turístico, tanto que ha treze anos já funciona a Companhia do Turista, isto é, uma polícia armada atenta a nós turistas. Portanto, não entranhe, se você "casualmente" Junto com seu grupo de amigos, perceber que até sendo seguido a por um, dois ou até mais policiais dessa polícia sempre atenta que está sempre pronta a lhe prestar todo e qualquer auxílio. Você é tão bem tratado que até estranha a não se admire de alguns deles te auxilie a carregar teus pacotes de compras até o táxi ou até mesmo ir chamar o tachai para você.
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Mas não se limite em ficar unicamente na rica Capital, mergulhe fundo na cultura secular desse estado seguindo em direção ao paradisíaco litoral parando por cidades a exemplo de Benevides cujo prefeito Edimauro Farias, além de possuir uma vasta cultura, vai mais além, pois é um grande visionário. Em nenhum momento em nossas conversas ouvi ela falar em política, mas sim em falar em sua luta constante em atrair investimentos a cidade e principalmente muito turismo, efetivamente o regional. Tanto que foi a Gramado, na Serra Gaúcha, buscar inspiração obsersvando o Natal Luz de lá e, encantado com o que viu, voltou com a seria intenção de fazer o mesmo em Benevides. Já em novembro o natal de Benevides ganha às ruas e segundo ele, será o maior natal da região, consciente de ainda terá que caminhar muito para conquistar a grandiosidade de Gramado, todavia já segue a passos largos e visitando sua "indústria do natal", totalmente artesanal e com objetos 100% reciclados a partir de garrafas pet e com isso envolvendo toda a comunidade que, ao trazerem determinado números de garrafas vazias "catadas" na natureza, ganham cupons que serão sorteados com excelentes presentes. Além de que, com essa indústria gerou empregos, pois todos são assalariados e com o natal pronto, irá atrair muito mais empregos diretos e indiretos. Um exemplo a ser seguido. Mas trabalho e menos política. Vale que seu secretariado é composto apenas de um homem e o resto somente mulheres. A dica para você dormir na cidade é o Hotel Fazenda São Luiz, do casal Socorro e Nilton Campos. São 42 leitos a sua disposição.
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Seguindo viagem, de uma paradinha em Maraporim e conheça o verdadeiro Carimbó, uma dança que segundo alguns historiadores, é de origem africana, que encontrou na cultura indígena e portuguesa elementos para torná-la a identidade de povo paraense, amazônida, que vem se firmando há mais de um século. Segundo informações do prefeito José Ribamar, em Maraparim, o carimbó surgiu na comunidade de Santo Antonio, hoje Maranhãozinho. "Há em nosso município cerca de trinta e cinco grupos de carimbó, uns famosos, outros ainda na espera de uma oportunidade para mostrar sua música, sua criatividade em "pau de corda".
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Logo mais em frente pegue o barco em direção a Ilha da Maiandeua e prepare-se para voltar no tempo, pois somente ha pouco tempo a rede elétrica pois instalada graças a uma promessa feita ha mais de 30 anos pelo então cidadão Simão Jateme, numa mesa do La Dunes Drinks. Lá estavam o seu José Cristo de Souza, o "Gudengo, primeira criatura a "fincar pau" na Ilha e, com ele os amigos de coração, "macaco", "visaje", "porco", "peso", "bode" e Simão Jatene. Entre um peixe frito e outro, entre um caranguejo e outro, J ateme disse que se um dia fosse governador do Pará a primeira coisa que faria seria levar a luz elétrica àquela Ilha. Um dos amigos então disse: "Quem sabe um dia você chega lá". 38 anos depois, em 2003, Simão Jateme, assume o Governo do Estado do Pará, e depois de três meses no poder, a luz chega à Ilha de Maiandeua. Promessa feita, promessa cumprida. Não espere encontrar na Ilha o corre-corre da vida agitada, carros, poluição sonora, vida agitada, stres... Nada disso. Deixe tudo isso no continente pois será bagagem extra. Lá os únicos veículos que encontrei foram charretes, que serão teu táxi para todos os lados. Lá não existem carros, motos ou similar. O único carro que andei foi a vela, graças ao vento. Também não espere encontrar os mega resorts e grandes hotéis. Ao contrário, pousadas extremamente acolhedoras, gente simples e muito hospitaleira. Minha dica é a pousada Mothologia do francês Betran Corte e sua esposa Helenice Souza Corte, que fica de frente para a Praia do Farol na comunidade de Algodoal. Pelo astral do lugar, pedir mais é exagero.
Esqueça do mundo. O negócio é mochila nas costas e chinelo nos pés. Muito protetor solar e água minera! Ponha-se a desbravar esse pedaço do paraíso que só um poeta pode conseguir narrar em sua exatidão. Dando a volta pela Ilha, tomando a direita da pousada, siga em direção da Praia da Princesa e esbalde-se naquele mar quente e límpido. Quer mais aventura? Pergunte a direção da Lagoa da Princesa, no meio das dunas a exemplo dos Lençóis do Maranhão. A caminhada e leve, pela areia. Você pode andar por tudo. Mas se não for adepto a caminhadas. Chame um táxi, ou melhor, uma charrete. O passeio até lá não custa mais de R$ 20,00. O resto, bom o resto é você descobrir por só, pois tenho certeza que tua história será diferente da minha, da dele... Lá na Ilha, você é o roteirista e artista coadjuvante de uma natureza intacta. Preserve-a!
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