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Quanto mais eu viajo pelo nosso
Brasil, mais eu fico pasmo com a diversidade de culturas, festas, sotaques,
gastronomia, culturas... São diversos Brasis dentro do nosso País que realmente
é fantástico e acolhedor. Realmente São João de Caruaru impressiona pelo tamanho
da sua megaestrutura. Em 30 dias uma cidade que de aproximadamente 350 mil
pessoas, recebe mais de um 1,5 milhões de pessoas de todos os cantos. Por
incrível que pareça, embora no Nordeste, a temperatura é super agradável e chega
a fazer frio. Na estrutura deste ano foi montada uma passarela de
aproximadamente 10 metros de comprimento, que possibilita aos artistas ficarem
mais próximos do público. Os telões agora~são de LED. A iluminação e o sistema
de som são de última geração. Os camarotes possuem três andares com capacidade
para 2.500 pessoas. Já a área dos restaurantes reúne 19 pontos, além de 180
barracas de comidas e bebidas. Há também um elevador que serve de transporte
para os cadeirantes terem acesso aos camarotes do Pátio de Eventos. O Estado de
Pernambuco leva muito, mas muito a sério a acessibilidade. Já percebi isso desde
Fernando de Noronha. O investimento em acessibilidade foi grande com a criação,
inclusive, do Camarote da Acessibilidade. o primeiro dia de funcionamento, o
espaço que é totalmente adaptado e conta, inclusive, com banheiros especiais,
sala de cateterismos e o apoio de seis voluntários por noite, possibilita que
pessoas com deficiência tenham a oportunidade de curtir o maior São João do
Mundo. Dominguinhos, Elba Ramalho e banda Cavaleiro do Forró, atrações da noite,
saudaram todos aqueles que assistiam aos shows no Camarote da
Acessibilidade.
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Para quem não sabe Caruaru é a cidade mais populosa do interior do estado, localiza-se na região do Agreste e, devido à sua importância regional, também é conhecida como "Capital do Agreste". Distante 130 km do Recife, Caruaru é conhecida internacionalmente por ser o maior centro de Artes figurativas da América Latina, titulo concedido pela UNESCO e por realizar um dos festejos juninos mais conhecidos do Brasil.
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Antes de começar a festa, fui conhecer o maior pé-de-moleque
do mundo que acontece no Bairro das Rendeiras. Neste ano Dna. Maria do Bolo
caprichou em 16 metros da iguaria que a cada ano aumenta um metro. É
tradicionalíssimo e conta com a presença do Prefeito José Queiros, que ajuda no
corte e distribuição para a população que se aglomera a volta do evento, ao
fundo um tremendo trio elétrico da o tom da festa. Logo em seguida voltamos para
o centro da vidade onde acontece a grande festa, quadrilhas, espetáculos e muito
forró. De lá retornei ao palco principal do evento. São mais de 40 mil metros
quadrados de pura festa, tranquilidade, segurança. Tem até espaço pra quem não
gosta de forró. Ali rola rock, house, enfim, música para todas as tribos.
A HISTÓRIA DE CARUARU
O Brasil era ainda uma colônia e Pernambuco, uma capitania. Os portugueses chegaram aqui no começo do século XVI para extrair, entre outras coisas, o pau-brasil, do qual se tirava excelente corante vermelho e uma madeira nobre, de boa resistência. Depois, foi o açúcar. A terra era muito rica, como bem disse Pero Vaz de Caminha. Para que essa riqueza não caísse em mãos erradas, dos franceses, por exemplo, o jeito foi colonizar. Navios e mais navios chegaram à terra e do litoral para a zona das matas, foi um pulo.
Nessa época, Caruaru não existia, era apenas um bom trecho de terra no caminho que ia até o sertão, habitado por índios. O que hoje se conhece como Caruaru começou tomar forma em 1681, quando o governador Aires de Souza de Castro, em 02 de junho, concedeu à família Rodrigues de Sá uma “sesmaria” com 30 léguas de extensão, à margem esquerda do Ipojuca. Mas a família só viria se instalar aqui, vinda do Recife, no final do século XVII e a Fazenda (do) Caruru, que foi o início de tudo, foi fundada logo depois, por Simão Rodrigues de Sá.
Em 1754, registra o professor Josué Euzébio Ferreira, Simão Rodrigues Duro, filho de Simão Rodrigues de Sá, casou-se com Antônia Thereza de Jesus, filha dos fundadores do sítio de Altinho. Tiveram três filhos: Joaquina Rodrigues de Jesus, JOSÉ RODRIGUES DE JESUS e Maria Conceição de Jesus. Após a morte dos pais, os irmãos foram morar na fazenda Juriti, ficando a Fazenda Caruru abandonada.
Em 1776, José Rodrigues de Jesus decidiu voltar para a fazenda do pai, casando-se em 1781 com uma sobrinha, Maria do Rosário Nunes, filha de Manoel da Silva e Joaquina Rodrigues de Jesus, numa união que até hoje têm descendentes na nossa cidade. Pouco depois, a fazenda Caruru ganhava uma capela, dedicada à Nossa Senhora da Conceição, e uma pequena povoação começou a se formar dentro do terreno pertencente à fazenda, sendo administrada por José Rodrigues de Jesus até sua morte, em 1820, aos 64 anos de idade, sendo considerado o fundador de Caruaru pois foi de sua fazenda que nasceu a cidade.
De Vila a Cidade
Caruaru se tornou cidade, a primeira do Agreste pernambucano, pelo projeto nº 20, do deputado provincial Francisco de Paula Baptista (1811-1881), defendido em primeira discussão em 03 de abril de 1857 e tornado realidade, depois de aprovação sem debate, em 18 de maio daquele mesmo ano, com a assinatura da Lei Provincial nº 416, pelo vice-presidente da província de Pernambuco, Joaquim Pires Machado Portela. Ao longo das décadas, a cidade cresceu e a antiga Vila do Caruru hoje é conhecida por vários títulos, como “Capital do Agreste”, “Capital do Forró”, “Princesa do Agreste”, dentre outros, dando a dimensão de sua importância política-econômica no cenário estadual.
A cultura não é menos rica. Caruaru é um reconhecidamente um celeiro de artistas. Foi em suas terras que nasceram músicos, escritores, poetas e artesãos, como Vitalino, que projetaram Caruaru para o mundo. Foi aqui que nasceram personalidades como os irmãos escritores Condé, Álvaro Lins, Austregésilo de Athayde. Até uma banda de pífanos feminina tem em Caruaru.
E a maior festa popular em dias consecutivos do país, que é o São João de Caruaru, com seus 30 dias de festa ininterrupta? No ano passado, um milhão e meio de pessoas brincaram o Maior e Melhor São João do Mundo, que pela sua autenticidade e espontaneidade constitui um dos eventos mais conhecidos do país, também colaborando para o impulsionamento do turismo e economia locais. Os índios estavam certos. Caruaru é mesmo a terra da abundância.
ALÉM DA FESTA, ONDE IR E O QUE FAZER
De uma passadinha pela Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, principal da cidade. Foi o Frei Eusébio de Sales quem ordenou a sua construção no século XIX e ao longo de sua história sofreu várias reformas. Destaca-se pelas duas torres campanário de estrutura quadrada situadas a cada um dos lados da sua fachada principal. Confira também a Igreja Nossa Senhora da Conceição que foi construída a finais do século XVIII e é a mais antiga da cidade. Está localizada na Praça Cel João Guilherme, conhecida também como Praça da Conceição. Caminhada obrigatória é pelo Parque das Feiras de Caruaru – O Parque 18 de maio, conhecido popularmente como Parque das Feiras de Caruaru, é o lugar onde realizam-se as conhecidas feiras da cidade, a Feira de Caruaru, a Feira de Artesanato, a Feira da Sulanca e a Feira livre. Seus mais de 40.000m2 estão dedicados integralmente aos comerciantes, fabricantes e feirantes. É um dos símbolos mais conhecidos da cidade, sem dúvida um lugar digno de ser visitado, onde de podemos encontrar com algo jamais buscado. E mesmo durante o são João, diversas barracas que vendem de tudo. Impressiona mesmo.
Confira a Feira de Caruaru é a mais importante, completa e multitudinária que realiza-se em Caruaru e uma das maiores atrações do nordeste do Brasil. Todas as quartas e sábados o Parque 18 de maio enche-se de postos de venda de todas as cores que inundam as ruas do Parque, onde se pode adquirir todo o tipo de produtos, especialmente os de artesanato popular: barro, cerâmica, cestas, coro, tecidos e calçados, entre outros, típicos da região. Foi declarado Patrimônio Cultural. Também tem a Feira do Artesanato, chamada também Feira dos Artistas, realiza-se todos os dias no Parque 18 de maio. Nela os visitantes podem adquirir todo o tipo de objetos artesanais típicos de toda a região. Tudo aqui é grande, exemplo disso é Feira da Sulanca, conhecida por suas mais de 10.000 barracas de roupas, calçados e complementos de segunda mão. Realiza-se todas as terças-feiras e é visitada por milhares de pessoas. Além dela tem a Feira Livre, uma das mais populares de Caruaru, onde pode-se comprar, vender e trocar todo o tipo de produtos, desde flores, plantas, panelas, sapatos, roupas, até raízes, ervas, condimentos, aves e animais. Lá você faz qualquer negócio mesmo.
Visite também a Casa de Cultura José Condé que está no interior do Parque 18 de maio. É um dos espaços culturais mais importantes da cidade, sede da Biblioteca Pública Municipal Álvaro Lins, a Biblioteca Infantil, Ateliê de Pintura da Fundação de Cultura, a Associação dos Artistas, O Teatro Joel Pontes e a Sala José Condé, que guarda um interessante acervo de Obras do famoso autor nascido na cidade. O Memorial da Feira é outra atração, antigo Mercado de Farinha, está situado na rua Duque de Caxias, centro da cidade, no interior de um edifício em estilo neoclássico construído a princípios do século XX. Atualmente promove numerosas exposições de fotografias, pinturas e objetos que ensinam um pouco da história da cidade e de suas festas, destacando as relacionadas com a Feira de Caruaru, declarada Patrimônio Cultural Brasileiro. Além dele o Espaço Cultural Tancredo Neves que foi construído no ano de 1935 em uma área de mais de 49.000 m². É um dos espaços culturais mais notáveis de Caruaru e em seu interior encontra-se o Pavilhão de Exposições de Feiras, a sede da Fundação e Cultura, a Secretaria de Turismo, salas culturais e vários museus, destacando o Museu do Barro. Fora do Espaço Cultural também é digno de ser visitado o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, com a Vila do Forró, réplica de uma aldeia típica do interior do Brasil, lugar onde concentram-se os principais atos que realizam na cidade, destacando as Festas de São João e as comemorações Natalinas.
Tem o Museu do Barro – Espaço Zé Caboclo, localizado na Praça Coronel José Vasconcelos, no interior do Espaço Cultural Tancredo Neves. É considerada a coleção mais importante de artesanato exposta em toda região, onde seu principal tema é a história da cerâmica no nordeste do Brasil. No seu interior várias exposições de coleções de artistas de novas gerações bem como dos artistas já consagrados. Além dele o Museu Fábrica Caroá que também está alojado no interior do Espaço Cultural Tancredo Neves, Bloco A. Conserva maquinarias, documentos, fotografias e mobiliários, entre outras coisas da antiga Fabrica Caroá. Isso sem contar o Museu do Cordel mantido por um dos cordelistas ativos mais importantes do mundo, conhecido como Ollegário Fernandes. Possui numerosos poemas de vários autores deste estilo literário. Saindo dali visite o Morro do Bom Jesus, conhecido também como Morro do Socorro, está situado a 630 metros de altura, ponto mais alto da cidade e lugar com umas vistas panorâmicas maravilhosas de toda a zona. Nas suas proximidades encontram-se várias capelas e Igrejas, destacando a Capela do Socorro e a Igreja de Santa Luzia. Existe a possibilidade de subir ao monte através de uma escadaria decorada com as estações da Via Sacra. Lá está a Igreja de Santa Luzia que foi construída a princípios do século XX, ano 1902 e também é conhecida como a Igreja dos Romeiros. Destaca o cruzeiro situado em frente da Igreja, que pertencia originalmente a Igreja da Conceição. Nas suas proximidades realiza-se todos os anos a popular festa de Santa Luzia, bastante popular entre os habitantes da cidade.
O Brasil era ainda uma colônia e Pernambuco, uma capitania. Os portugueses chegaram aqui no começo do século XVI para extrair, entre outras coisas, o pau-brasil, do qual se tirava excelente corante vermelho e uma madeira nobre, de boa resistência. Depois, foi o açúcar. A terra era muito rica, como bem disse Pero Vaz de Caminha. Para que essa riqueza não caísse em mãos erradas, dos franceses, por exemplo, o jeito foi colonizar. Navios e mais navios chegaram à terra e do litoral para a zona das matas, foi um pulo.
Nessa época, Caruaru não existia, era apenas um bom trecho de terra no caminho que ia até o sertão, habitado por índios. O que hoje se conhece como Caruaru começou tomar forma em 1681, quando o governador Aires de Souza de Castro, em 02 de junho, concedeu à família Rodrigues de Sá uma “sesmaria” com 30 léguas de extensão, à margem esquerda do Ipojuca. Mas a família só viria se instalar aqui, vinda do Recife, no final do século XVII e a Fazenda (do) Caruru, que foi o início de tudo, foi fundada logo depois, por Simão Rodrigues de Sá.
Em 1754, registra o professor Josué Euzébio Ferreira, Simão Rodrigues Duro, filho de Simão Rodrigues de Sá, casou-se com Antônia Thereza de Jesus, filha dos fundadores do sítio de Altinho. Tiveram três filhos: Joaquina Rodrigues de Jesus, JOSÉ RODRIGUES DE JESUS e Maria Conceição de Jesus. Após a morte dos pais, os irmãos foram morar na fazenda Juriti, ficando a Fazenda Caruru abandonada.
Em 1776, José Rodrigues de Jesus decidiu voltar para a fazenda do pai, casando-se em 1781 com uma sobrinha, Maria do Rosário Nunes, filha de Manoel da Silva e Joaquina Rodrigues de Jesus, numa união que até hoje têm descendentes na nossa cidade. Pouco depois, a fazenda Caruru ganhava uma capela, dedicada à Nossa Senhora da Conceição, e uma pequena povoação começou a se formar dentro do terreno pertencente à fazenda, sendo administrada por José Rodrigues de Jesus até sua morte, em 1820, aos 64 anos de idade, sendo considerado o fundador de Caruaru pois foi de sua fazenda que nasceu a cidade.
De Vila a Cidade
Caruaru se tornou cidade, a primeira do Agreste pernambucano, pelo projeto nº 20, do deputado provincial Francisco de Paula Baptista (1811-1881), defendido em primeira discussão em 03 de abril de 1857 e tornado realidade, depois de aprovação sem debate, em 18 de maio daquele mesmo ano, com a assinatura da Lei Provincial nº 416, pelo vice-presidente da província de Pernambuco, Joaquim Pires Machado Portela. Ao longo das décadas, a cidade cresceu e a antiga Vila do Caruru hoje é conhecida por vários títulos, como “Capital do Agreste”, “Capital do Forró”, “Princesa do Agreste”, dentre outros, dando a dimensão de sua importância política-econômica no cenário estadual.
A cultura não é menos rica. Caruaru é um reconhecidamente um celeiro de artistas. Foi em suas terras que nasceram músicos, escritores, poetas e artesãos, como Vitalino, que projetaram Caruaru para o mundo. Foi aqui que nasceram personalidades como os irmãos escritores Condé, Álvaro Lins, Austregésilo de Athayde. Até uma banda de pífanos feminina tem em Caruaru.
E a maior festa popular em dias consecutivos do país, que é o São João de Caruaru, com seus 30 dias de festa ininterrupta? No ano passado, um milhão e meio de pessoas brincaram o Maior e Melhor São João do Mundo, que pela sua autenticidade e espontaneidade constitui um dos eventos mais conhecidos do país, também colaborando para o impulsionamento do turismo e economia locais. Os índios estavam certos. Caruaru é mesmo a terra da abundância.
ALÉM DA FESTA, ONDE IR E O QUE FAZER
De uma passadinha pela Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, principal da cidade. Foi o Frei Eusébio de Sales quem ordenou a sua construção no século XIX e ao longo de sua história sofreu várias reformas. Destaca-se pelas duas torres campanário de estrutura quadrada situadas a cada um dos lados da sua fachada principal. Confira também a Igreja Nossa Senhora da Conceição que foi construída a finais do século XVIII e é a mais antiga da cidade. Está localizada na Praça Cel João Guilherme, conhecida também como Praça da Conceição. Caminhada obrigatória é pelo Parque das Feiras de Caruaru – O Parque 18 de maio, conhecido popularmente como Parque das Feiras de Caruaru, é o lugar onde realizam-se as conhecidas feiras da cidade, a Feira de Caruaru, a Feira de Artesanato, a Feira da Sulanca e a Feira livre. Seus mais de 40.000m2 estão dedicados integralmente aos comerciantes, fabricantes e feirantes. É um dos símbolos mais conhecidos da cidade, sem dúvida um lugar digno de ser visitado, onde de podemos encontrar com algo jamais buscado. E mesmo durante o são João, diversas barracas que vendem de tudo. Impressiona mesmo.
Confira a Feira de Caruaru é a mais importante, completa e multitudinária que realiza-se em Caruaru e uma das maiores atrações do nordeste do Brasil. Todas as quartas e sábados o Parque 18 de maio enche-se de postos de venda de todas as cores que inundam as ruas do Parque, onde se pode adquirir todo o tipo de produtos, especialmente os de artesanato popular: barro, cerâmica, cestas, coro, tecidos e calçados, entre outros, típicos da região. Foi declarado Patrimônio Cultural. Também tem a Feira do Artesanato, chamada também Feira dos Artistas, realiza-se todos os dias no Parque 18 de maio. Nela os visitantes podem adquirir todo o tipo de objetos artesanais típicos de toda a região. Tudo aqui é grande, exemplo disso é Feira da Sulanca, conhecida por suas mais de 10.000 barracas de roupas, calçados e complementos de segunda mão. Realiza-se todas as terças-feiras e é visitada por milhares de pessoas. Além dela tem a Feira Livre, uma das mais populares de Caruaru, onde pode-se comprar, vender e trocar todo o tipo de produtos, desde flores, plantas, panelas, sapatos, roupas, até raízes, ervas, condimentos, aves e animais. Lá você faz qualquer negócio mesmo.
Visite também a Casa de Cultura José Condé que está no interior do Parque 18 de maio. É um dos espaços culturais mais importantes da cidade, sede da Biblioteca Pública Municipal Álvaro Lins, a Biblioteca Infantil, Ateliê de Pintura da Fundação de Cultura, a Associação dos Artistas, O Teatro Joel Pontes e a Sala José Condé, que guarda um interessante acervo de Obras do famoso autor nascido na cidade. O Memorial da Feira é outra atração, antigo Mercado de Farinha, está situado na rua Duque de Caxias, centro da cidade, no interior de um edifício em estilo neoclássico construído a princípios do século XX. Atualmente promove numerosas exposições de fotografias, pinturas e objetos que ensinam um pouco da história da cidade e de suas festas, destacando as relacionadas com a Feira de Caruaru, declarada Patrimônio Cultural Brasileiro. Além dele o Espaço Cultural Tancredo Neves que foi construído no ano de 1935 em uma área de mais de 49.000 m². É um dos espaços culturais mais notáveis de Caruaru e em seu interior encontra-se o Pavilhão de Exposições de Feiras, a sede da Fundação e Cultura, a Secretaria de Turismo, salas culturais e vários museus, destacando o Museu do Barro. Fora do Espaço Cultural também é digno de ser visitado o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, com a Vila do Forró, réplica de uma aldeia típica do interior do Brasil, lugar onde concentram-se os principais atos que realizam na cidade, destacando as Festas de São João e as comemorações Natalinas.
Tem o Museu do Barro – Espaço Zé Caboclo, localizado na Praça Coronel José Vasconcelos, no interior do Espaço Cultural Tancredo Neves. É considerada a coleção mais importante de artesanato exposta em toda região, onde seu principal tema é a história da cerâmica no nordeste do Brasil. No seu interior várias exposições de coleções de artistas de novas gerações bem como dos artistas já consagrados. Além dele o Museu Fábrica Caroá que também está alojado no interior do Espaço Cultural Tancredo Neves, Bloco A. Conserva maquinarias, documentos, fotografias e mobiliários, entre outras coisas da antiga Fabrica Caroá. Isso sem contar o Museu do Cordel mantido por um dos cordelistas ativos mais importantes do mundo, conhecido como Ollegário Fernandes. Possui numerosos poemas de vários autores deste estilo literário. Saindo dali visite o Morro do Bom Jesus, conhecido também como Morro do Socorro, está situado a 630 metros de altura, ponto mais alto da cidade e lugar com umas vistas panorâmicas maravilhosas de toda a zona. Nas suas proximidades encontram-se várias capelas e Igrejas, destacando a Capela do Socorro e a Igreja de Santa Luzia. Existe a possibilidade de subir ao monte através de uma escadaria decorada com as estações da Via Sacra. Lá está a Igreja de Santa Luzia que foi construída a princípios do século XX, ano 1902 e também é conhecida como a Igreja dos Romeiros. Destaca o cruzeiro situado em frente da Igreja, que pertencia originalmente a Igreja da Conceição. Nas suas proximidades realiza-se todos os anos a popular festa de Santa Luzia, bastante popular entre os habitantes da cidade.
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A cidade de Caruaru é a referência mundial da cerâmica figurativa, cidade mais popular do Agreste Pernambucano e um dos mais importantes lugares comerciais do Estado. O Alto do Moura foi declarado pela UNESCO como o maior centro de artes figurativas da América Latina. O Alto do Moura, situado a 7 quilômetros do centro de Caruaru, é uma comunidade de artistas considerada pela UNESCO o maior centro de arte figurativa das Américas. Nesta comunidade centenas de artistas modelam todo o tipo de objetos e figuras em barro, suas casas são autênticos ateliês onde podemos adquirir seus apreciados produtos. Destacamos especialmente a Casa Museu Mestre Vitalino e a Casa Museu Mestre Galdino. Visite também a Casa Museu Mestre Vitalino, situada no Alto do Moura, na rua que tem o seu nome, foi residência do conhecido ceramista e de sua família. Foi inaugurada como Museu no ano de 1971 e no seu interior guardam-se as recordações e objetos pessoais do maestro. Por último o Parque Ecológico Professor João Vasconcelos Sobrinho. A Serra dos Cavalos, conhecida por ser o único meio de transporte nos meses de inverno, foi declarada pela UNESCO Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Estende-se por uma área de 360 hectares, lugar onde habitam numerosas espécies de animais e plantas e a sua altitude máxima é de 900 metros. Conta com belos mirantes e há a possibilidade de realizar preciosas rotas por suas proximidades. No seu interior encontra-se o Parque ecológico Professor João Vasconcelos Sobrinho, com cinco represas que ajudam a abastecer a cidade.
Já ia esquecendo do Autódromo Ayrton Senna um dos circuitos de velocidade mais importantes do Brasil, no seu interior realizam-se famosas corridas de carros e motos, entre as quais destacamos a Fórmula Truck Brasil, a Copa BR Petrobrás de Pick-UP Racing e os campeonatos de Jipe Cross e de Arrancadas, além dos desfiles de carros antigos, Campeonatos de Ciclismo e vários cursos de Super Bike, entre outras coisas. Durante as provas a cidade converte-se em uma das sedes do Circuito de Automobilismo e Motociclismo Nacional. Foi inaugurado em 13 de dezembro de 1992 em homenagem ao mundialmente conhecido e admirado piloto de Formula 1, Ayrton Senna, pouco antes de sua morte. Seus mais de 45.000 m2 de extensão possui toda a infra-estrutura necessária para abrigar os campeonatos nacionais, 3.170 metros de pista, 24 boxes, torre de controle, palcos, tribunas, heliporto, além dos numerosos restaurantes, bares e quiosques donde poder parar para descansar e refrescar-se.
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A tarde fui conhecer o Projeto Fole. Crianças, jovens, adultos, melhor idade, enfim, dos 8 aos 80 anos tem a grande oportunidade de aprenderem a tocar sanfona. Este belíssimo projeto visa dar continuidade a cultura da região, pois enquanto existir sanfona Caruaru tem forró, pois foi graças a isso que Caruaru se tornou o que é. Por enquanto já são 60 alunos matriculados neste projeto que tem apenas dois anos. Veja o vídeo.
Fim de tarde, subi o morro para ver o deslumbrante
por do sol. Para
ver todas as fotos deste imenso São João que só termina no final do mês, clique
aqui. Um espetáculo que só o Brasil consegue fazer com tanta
criatividade, simplicidade, garra, bem estar, lazer, enfim, um união de todos os
sentidos para sair com a alma lavada e o corpo cansado de tano forró ! Parabéns
Caruaru por nos proporcionar o maior São João do mundo. Agradecimentos especiais ao Governo do Estado de Pernambuco, através da EMPETUR, à Prefeitura Municipal de Caruaru, ao Hotel Village, enfim, a todos que receberam de braços abertos e não mediram esforços para nos atender da melhor maneira possível. Eu volto !!!!
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